Corregedoria investiga participação de PMs em morte de jovem no Dirceu

14/04/2015 11h18


Fonte G1 PI

Imagem: G1 PIClique para ampliarJovem foi assassinado e família apontou policial como autor dos disparos.(Imagem:G1 PI)Jovem foi assassinado e família apontou policial como autor dos disparos.

A Corregedoria da Polícia Militar investigará a denúncia de que um PM, lotado no Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BpRone), tenha sido o autor dos disparos que matou o jovem Adriano da Silva Sousa, de 25 anos. O crime aconteceu no domingo (12) com no bairro Renascença II, Zona Sudeste de Teresina.

De acordo com o chefe de divisão técnica da Corregedoria da PM, Major Jorge Lima, uma investigação preliminar já foi iniciada. "Já instauramos a nossa investigação preliminar e possivelmente, o corregedor irá expedir uma portaria para abri inquérito policial militar e assim apura os fatos”, disse.

Segundo relatos de testemunhas, minutos após o crime acontecer, PMs foram ao local e recolheram os projéteis. O pai da vítima, Afonso dos Santos afirmou que o motivo do crime teria sido uma discussão com o irmão do militar.

“Meu filho discutiu com o irmão do PM e desde então estava jurado de morte, mas não aceito ele querer corrigir um erro tirando a vida dele. Por que ele não prendeu? Quero justiça e que este assassino seja punido”,
declarou.

O major Jorge Lima explicou que a apuração da denúncia deverá durar 40 dias, pois segundo ele, o Código de Processo Militar prevê a investigação aconteça dentro desse prazo quando o suspeito está solto. Quando o suspeito se encontra preso, a apuração deve ocorrer dentro de 20 dias. Em alguns casos poderá ocorrer prorrogação do prazo.

O caso também está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Barêtta, afirmou que caso seja comprovada a participação do militar ele será punido. Barêtta disse ainda que a denúncia de que outros militares mudaram a cena do crime também será investigada e se confirmada, eles serão presos por fraude processual.