Negociações não avançam e greve de motoristas de ônibus vai ao 10º dia

16/02/2021 17h34


Fonte cidade verde

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarPor meio de nota, o  Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) avaliou a reunião com os trabalhadores como ?positiva?, mas admite que não foi(Imagem:Reprodução)
Nesta terça-feira (16) houve uma Mesa de Negociação mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entre os trabalhadores e empresários do sistema transporte coletivo de Teresina. Em crise há meses, motoristas e cobradores decidiram deflagrar greve no último dia 8 de fevereiro e amanhã (17) entram no 10º dia de paralisação.

A categoria afirma que não recebeu o salário referente ao mês de janeiro e protesta ainda contra a redução no salário, falta do ticket alimentação, plano de saúde e demissão de 50% dos cobradores. Os trabalhadores também reclamam sobre a falta do acordo coletivo de 2021.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), não houve avanços na tentativa de negociação porque as empresas de ônibus não apresentaram propostas que atendessem às reinvindicações da categoria.

“Na mesa de conciliação que ocorreu no TRT o Setut não apresentou nenhuma proposta que contemplasse as expectativas dos trabalhadores. Por conta disso nosso movimento continua”, garante o diretor de comunicação do Sintetro, Miguel Arcanjo.

O Sintetro convoca os trabalhadores para se concentrarem amanhã, às 7h, na sede do sindicato e de lá seguirem para a Câmara Municipal, onde será realizada uma audiência pública sobre o sistema de transporte coletivo da capital.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) avaliou a reunião com os trabalhadores como “positiva”, mas admite que não foi possível um consenso entre as partes.

O SETUT afirma que ainda não há possibilidade de cumprimento total dos termos vigentes na convenção coletiva de 2019, “devido ao déficit financeiro pelo qual o sistema passa e a falta de repasses previstos no contrato de concessão”.


Veja mais notícias sobre Teresina, clique em florianonews.com/teresina