Análise: Botafogo aposta em suas qualidades, vence com autoridade e retoma o rumo

09/10/2023 10h26


Fonte ge

Imagem: Vitor Silva/BotafogoBotafogo comemora gol sobre o Fluminense.(Imagem:Vitor Silva/Botafogo)Botafogo comemora gol sobre o Fluminense.

A vitória do Botafogo sobre o Fluminense por 2 a 0 no Maracanã pode ser vista também como uma volta às origens. Júnior Santos e Tiquinho Soares foram os autores dos gols que trouxeram alívio, aumentaram a vantagem na liderança e provaram que apostar no que se faz de melhor é o caminho para o título.

Em um calor muito forte na tarde de domingo no Maracanã, o elenco alvinegro se impôs em campo com comprometimento e intensidade. Muito além disso, mostrou a identidade que o fez líder com 13 pontos de vantagem para os principais concorrentes.

Na primeira partida como interino, Lúcio Flávio apostou em um desenho de jogo muito parecido com que faziam Luís Castro e Cláudio Caçapa, especialmente quando jogavam fora de casa. Baixou um pouco a linha de defesa e, sem a posse, o subia a pressão quando o Fluminense chegava no meio, para recuperar a bola e acelerar no ataque.

Essa aceleração após a recuperação da bola é o que esse time faz e sempre fez de melhor. E mais uma vez mostrou como é letal quando consegue verticalizar a partida. Primeiro, em lançamento longo de Tchê Tchê para Júnior Santos, que driblou Fábio e abriu o placar.

O próprio camisa 37 construiu o segundo. Após lindo passe de Eduardo, Santos aproveitou a cratera aberta pela subida de Marlon, arrancou na puxada de contra-ataque e acionou Tiquinho Soares. O centroavante encobriu Fábio e ampliou.

A equipe de Lúcio Flávio soube se aproveitar de um meio-campo menos preenchido do Fluminense para controlar a partida mesmo sem a bola. Do lado direito, a parceria entre Di Plácido e Júnior Santos explorou as deficiências defensivas de Marcelo e Keno no mesmo setor.

Em vantagem, o Botafogo passou a controlar o jogo sem a bola. Cedeu poucos espaços, contando com uma dupla soberana formada por Adryelson e Cuesta, além de Marlon Freitas e Tchê Tchê no meio-campo.

A defesa, que vinha sendo vazada em praticamente todas as partidas sob o comando de Bruno Lage, voltou a ser uma potência da equipe. O Fluminense pouco ameaçou a meta defendida por Lucas Perri mesmo tendo a bola por mais de 60% do tempo.

- Sem dúvidas não tomar gol é meio caminho andado. Sempre tomamos pouquíssimos gols, não tenho os números, mas imagino que tenhamos a melhor defesa do campeonato. Temos uma defesa muito forte - afirmou Marçal.

Mais do que uma vitória marcante, o Clássico Vovô deste domingo foi um resgate do Glorioso. Relembrando os melhores momentos que teve com Luís Castro e Caçapa, a equipe deu um recado para os rivais, mostrou que está recuperada e pronta para ser campeã. Faltam 12 rodadas.



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Tópicos: defesa, bola, fluminense