"Jamais vamos falar em discurso de presa fácil", frisa Winck sobre River-PI

11/10/2015 11h00

Fonte Globoesporte.com

Winck: Chuva aqui está difícil, né?

Repórter: Só no Natal. (risos)


O assunto calor, claro, precedeu uma entrevista rápida na beira do gramado antes do treino de reconhecimento do estádio Albertão, local onde o Lajeadense enfrenta o River-PI pelo jogo de ida das quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, às 16h30 de segunda, em Teresina.

Antes de iniciar a rápida atividade deste sábado, o técnico Luís Carlos Winck expôs aos comandados os perfis dos jogadores tricolores, pregou extremo respeito ao Galo Carijó e deixou escapar que tipo de estratégia deve usar no duelo.

- Colocamos as qualidades individuais de cada jogador do River-PI, a questão do coletivo, para não sermos surpreendidos. Jamais vamos falar de discurso de presa fácil. Se alguém fala isso, nós não falamos. Tivemos uma conversa para ressaltar a importância destes dois jogos, de tudo que foi trabalhado, as dificuldades superadas para vivermos isso aqui, do foco que precisamos ter. O importante é não pensar que estamos classificados porque vamos decidir dentro de casa. Nós temos que fazer o resultado fora de casa. Assim como o River-PI.

Contudo, Winck terá que administrar as baixas no momento mais importante do Alviazul no Brasileirão. A equipe tem quatro desfalques. Os volantes Marabá (virilha), Mateus (joelho) e Reinaldo se juntam ao zagueiro Basso na lista de ausentes no jogo de Teresina.

- As baixas modificam porque são jogadores que vinham jogando direto. Marabá e Mateus principalmente. Modifica um pouco. Temos quatro jogadores que não estão nesta viagem e não vão poder jogar. Temos bons jogadores para repor e que deram sua parcela de contribuição – completa.


Confira a entrevista com Luís Carlos Winck:

Torcida rival

- Difícil para os dois lados. Jogo difícil. O River-PI coloca uma torcida muito grande no seu estádio, e eu sei disso porque fui técnico da equipe em 2008. É uma boa torcida. Nós temos que procurar fazer o jogo e não termos medo de jogar com eficiência em todos os sentidos.

Cuidados com o River-PI

- Conheço a equipe do River-PI. O Índio foi zagueiro na minha época que aqui passei. Eu conheço o Naylson lá de Manaus e conheço a característica de alguns jogadores. É um todo. É um coletivo que o Flávio Araújo tem na mão, assim como eu também tenho. Equipes de médio e pequeno porte dependem muito de um coletivo. É isso que nós esperamos neste jogo. Levar um bom resultado.

Favoritismo

- De maneira nenhuma. A favorita é a equipe da casa (risos). A gente veio com todo respeito buscar um bom resultado, mas sabemos a dificuldade que vai ser. E também a questão do clima que interfere bastante.

Gramado do Albertão

- A gente percebe que tem imperfeições, mas dá para jogar.

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