Whindersson Nunes diz que virou "estudo de caso" após internação; entenda

26/06/2025 08h42

Fonte Revista Quem

Whindersson Nunes, de 30 anos, contou em suas redes sociais que após sua internação, ele se tornou um "estudo de caso". O humorista tocou no assunto ao abrir uma caixinha de perguntas no Instagram na noite de quarta-feira (25) e responder dúvidas de seguidores. "Qual está sendo seu propósito?", questionou uma pessoa.

O artista então disse: "Ultimamente, tenho visto muitos psicólogos e psiquiatras indo ao meu show, parece ser um tipo de estudo de caso, me sinto bem em fazer parte de algum estudo ou pesquisa sobre comportamentos. Deve reverberar e ajudar muita gente no futuro! No momento, [meu propósito] tem sido esse".

Recentemente, Whindersson deu detalhes sobre sua internação em uma clínica de reabilitação no início deste ano. O influenciador contou que passou um mês no local e depois continuou seu tratamento em casa. Durante o período de internação, que foi motivado pelo vício dele em bebidas alcoólicas, o artista recebeu um diagnóstico que o fez entender melhor seu comportamento compulsivo e impulsivo.

"Pela bebida, eu fui notando comportamentos em mim. Estava começando a perceber que eu não conseguia parar. Então, eu pensei: Se eu não estou conseguindo parar de beber, muitas outras coisas eu não estou conseguindo parar. Um amigo meu falou: Whindersson, eu já fui pra uma clínica, fez muito bem pra mim. Naquela época [há muitos anos], as coisas eram mais firmes quando você ia para um centro de reabilitação, é por isso que as pessoas têm uma má impressão", contou Whindersson no podcast Pivotando.

"O pessoal pensava que eu estava preso, [que eu saia de] camisa de força. Não foi. Em 2025, fui porque quis, um lugar que fui muito bem acolhido, foi muito bacana. Lá, eu tive um diagnóstico de superdotação. Fiz o teste neuropsicológico com a especialista, deu um QI elevado, uma parada de altas habilidades para a criatividade. Com tudo vem uma coisa ruim, está no laudo: compulsividade e impulsividade", acrescentou.

Ter o diagnóstico da superdotação foi para o humorista algo revelador. "Assim que saiu o laudo, eu entendi. É por isso então que às vezes eu coloco um copinho de whisky só para esquentar e quando vou ver já sequei a garrafa toda sozinho e sem um amigo para conversar. Está errado isso, aí eu entendi a compulsividade e comecei a me controlar mais em todas as outras áreas, [como] relacionamento. Mulher vicia, pornô vicia, exercício físico vicia, açúcar vicia, tudo vicia. Eu comecei a me policiar", concluiu.

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