Ufpi fecha portões e irá instalar 4.600 câmeras para reduzir assaltos no campus de Teresina

07/08/2015 08h30


Fonte Cidade Verde

Imagem: MeioNorteUFPI- Campus Teresina(Imagem:MeioNorte)

O reitor da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) se reuniu nesta quinta-feira (6) com comandantes da Polícia Militar para definir um plano de ação para reduzir os índices de assaltos no campus da Ininga. Além de reforçar as rondas ostensivas, a universidade irá instalar 4.600 câmeras – algumas com sistema infravermelho – para combater a violência no local.

Serão instaladas 1.500 câmeras convencionais, 500 panorâmicas, 1.000 com infravermelho, 1.500 fixas (externas) e 100 móveis (externas). Totalizando 4.600 câmeras que irão garantir a cobertura de toda a extensão do Campus. O projeto está em fase de licitação.

O reitor José Arimatéia Dantas Lopes se reuniu com os comandantes do Policiamento da Capital, tenente coronel Márcio, da Área da Polícia Militar, tenente coronel Hudson Lima, o da Ronda Ostensiva de Naturezas Especiais (RONE), tenente coronel Raimundo Sousa e o comandante do Policiamento Escolar, major Marcos Vinícius.

Na reunião, o reitor destacou que o trabalho será integrado entre a segurança da Ufpi e a polícia militar.

"A segurança interna da UFPI tem obrigação de preservar o patrimônio, e isso inclui o trabalho de proteção da nossa comunidade, que é o principal patrimônio da nossa Universidade. Tomamos algumas medidas internas para melhorar a segurança, mas buscamos, também, o apoio da polícia militar para complementar o trabalho de segurança da UFPI. A polícia não vai atuar de forma ostensiva, não abordará estudantes e nem entrará nos prédios, ela vai prestar um apoio ao nosso serviço de segurança interna da UFPI", esclareceu.

Na quarta-feira (05) foi realizada uma reunião com o comando geral da PM para planejar as ações na UFPI e as orientações que serão dadas aos policiais que atuarão na UFPI. Segundo o tenente coronel Márcio, a tropa será orientada para a atuação no campus.

"O campus universitário é como um templo. É preciso cuidado com as liberdades individuais e coletivas, com os direitos das pessoas. É um local de fomento da cultura, do saber e das artes. O policial que vem para cá, será devidamente orientado pelos seus comandantes. Ele atuará com o intuito de coibir os delitos que estão acontecendo e, ao mesmo tempo, entender o posicionamento dos estudantes, dos funcionários, para que não seja de forma invasiva que a PM esteja aqui presente, mas que seja de forma parceira e amiga", declarou.

A segurança da UFPI já é feita de forma compartilhada com o Comando de área da PM. O comandante Hudson Lima declarou que a forma de atuação será intensificada. "Serão feitas rondas constantes. Aumentaremos o número de rondas em horários diferentes, principalmente nesses horários de pico, quando os alunos estão chegando e saindo. Conversando com a segurança da Universidade, atuaremos nas rotas de fuga, reforçando o policiamento nos horários também que serão estudados com a segurança da universidade", informou o comandante.

O comandante da RONE, tenente coronel Raimundo Sousa, explicou que o trabalho do destacamento será feito em parceria com os outros comandos e com a segurança da UFPI. "Em um primeiro momento serão identificadas as pessoas que estão cometendo esses crimes. Depois, vamos implementar o nosso policiamento, tanto nas motos como de viaturas na área do entorno e na parte interna do campus. A ideia é que a gente possa ampliar o nosso efetivo para aumentar a sensação de segurança e, ao mesmo tempo, fazer operações pontuais, no sentido não só de identificar, mas também tirar de circulação os elementos que estão cometendo esses delitos na universidade".

O Policiamento Escolar apresentou a experiência do trabalho feito nas escolas do ensino fundamental e médio. O comandante Marcos Vinícius destacou que a vitimização dos estudantes é um ponto em comum entre as instituições de ensino. "Vamos elaborar estratégias para que possamos passar nossa experiência para a segurança da Universidade e complementar naqueles pontos em que a polícia militar possa atuar dentro do campus para que se reestabeleça a tranquilidade que é necessária para que os alunos se sintam bem e os professores possam realizar o seu trabalho", declarou.

Fechamento de portões de acessos

O reitor informou que já implementa ações emergenciais de segurança como: fechamento de portões de acesso considerados pontos vulneráveis; ampliação e melhoria da rede de iluminação do Campus; uso de correntes para fechar as vias de acesso ao curso de Moda, Design e Estilismo e ao Setor de Esportes, assim como ao CCN 2 (Centro de Ciências da Natureza), após às 22 horas durante a semana e o dia inteiro aos finais de semana e feriados; reativação e readequação de guaritas situadas no Setor de Esportes e CCA (Centro de Ciências Agrárias); investimento na modernização de portões de acesso, já instalado no Restaurante Universitário e com providências para instalação no CCA.

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Tópicos: teresina, segurança, ufpi