Polícia diz que já identificou suspeitos de matar menina de 2 anos com tiro na cabeça em Teresina

23/09/2020 15h03


Fonte G1 PI

Imagem: Francisco Lima/TV ClubeClique para ampliarCriança de 2 anos morre com tiro na cabeça enquanto brincava na porta de casa em Teresina.(Imagem:Francisco Lima/TV Clube)Criança de 2 anos morre com tiro na cabeça enquanto brincava na porta de casa em Teresina.

A Polícia Civil informou que já identificou dois dos suspeitos de participação na morte de Maria Vitória dos Santos Barros, 2 anos, na segunda-feira (21), no conjunto Torquato Neto, Zona Sul de Teresina. O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, disse que outras participações ainda são apuradas.

“Nós já identificamos os dois atiradores, mas não podemos dar detalhes ainda porque continuamos investigando esse caso. Uma criança, uma menina pobre, assassinada. Vamos prender esses atiradores”, explicou.

Disputa do tráfico
Segundo o coronel Raimundo Rodrigues, a suspeita é de que a disputa pelo território do tráfico tenha motivado os tiros. Investigações preliminares apontam que parceiros de um homem identificado apenas como ‘Ramon’, que foi preso no último domingo (20), tenham participado do tiroteio.

“No dia da prisão, o Ramon estava em um bar e quando percebeu a presença da polícia esboçou uma fuga, mas os policiais fizeram a abordagem e encontraram um revólver calibre 38 com ele”, explicou.

Ainda de acordo com o coronel Rodrigues, durante o tiroteio, um rival de Ramon ficou ferido e foi encaminhado para o hospital.

“A última atualização que eu recebi é que um suspeito de participar do tiroteio e teria uma rivalidade ‘Sementinha’ que foi levado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT)”, disse.

Além da menina, foram atingidas outras três pessoas, que não tiveram seu estado de saúde informado, incluindo o homem que seria o alvo dos disparos.

Reforço no policiamento
Ainda de acordo com o coronel, a PM já estava com as atenções voltadas para a região do Torquato Neto. O conjunto, que contém casas e apartamentos construídos e entregues pelo Minha Casa, Minha Vida, hoje é refém da violência. Após o ocorrido, a família de Maria Vitória informou que vai se mudar do local.

“Nós já estávamos preocupados com a situação na região, por conta dessa situação da disputa do tráfico. Vamos reforçar o policiamento, com homens do 17º Batalhão, Rone, Cavalaria e policiamento comunitário e escolar. Além disso, vamos nos reunir hoje [23] na Secretaria de Segurança Pública para discutir a implantação de um policiamento continuado”, disse o coronel.