Crise afeta número de caminhões inscritos no Corso de Teresina

21/01/2016 08h25


Fonte G1 PI

Imagem: Catarina Costa/G1Multidão lota Av .Raul Lopes durante o Corso de Teresina 2015.(Imagem:Catarina Costa/G1)Multidão lota Av .Raul Lopes durante o Corso de Teresina 2015.

Diferente dos anos anteriores, o Corso de Teresina, considerado o maior desfile de carros alegóricos do mundo pelo “Guinness Book” (O Livro dos Recordes), deve ter neste ano um maior número de pessoas realizando o percurso no chão do que em cima de caminhões.

O motivo, segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Lázaro do Piauí, está na crise econômica que vem afetando o país e nos preços altos de aluguel de caminhões.

“Um caminhão está custando em média R$ 15 mil e um banheiro químico em torno de R$ 500, por isso as pessoas estão preferindo fazer o percurso caminhando. Como esse ano haverá mais pessoas no chão, vamos aumentar a segurança, instalar também três postos de saúde e contamos com ajuda de três ambulâncias”, explicou o presidente.

As inscrições para o desfile de caminhões começaram no dia 4 de janeiro e devem encerrar no dia 29. Ano passado, 176 veículos foram inscritos e cerca de 250 mil pessoas, segundo a PM, participaram do evento.

Imagem: Catarina Costa / G1Clique para ampliarLázaro do Piauí comentou sobre o número de caminhões inscritos.(Imagem:Catarina Costa / G1)Lázaro do Piauí comentou sobre o número de caminhões inscritos.

Mais vendedores

Enquanto o número de caminhões tende a cair, o número de barraqueiros inscritos está aumentando. Segundo dados da FMCM, 700 vendedores já garantiram seu lugar na avenida.

“Devido à crise, o número de barraqueiros está aumentando. Isso porque como vai ter mais gente no chão, então eles estão prevendo mais lucro”,
declarou o presidente da FMCM, Lázaro do Piauí.

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