Isolamento social estimulou brasileiros a fazer compras online, aponta estudo

27/12/2022 08h25


Fonte ClubeNews

Imagem: Jonas Carvalho/Portal ClubeNewsClique para ampliarBrasileiros preferem fazer compras online.(Imagem:Jonas Carvalho/Portal ClubeNews)Brasileiros preferem fazer compras online.

O isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19 estimulou a compra de produtos na internet pelos brasileiros. É o que afirma um levantamento feito pela Octadesk, em parceria com a Opinion Box, no qual aponta que 61% dos consumidores preferem fazer compras online – e a maioria desses 61% afirma comprar uma ou mais vezes por mês.

A pesquisa também relata que 73% dos consumidores afirmam preferir o comércio digital por encontrarem preços mais baixos do que em lojas físicas. Além disso, 72% dizem que optam pela modalidade pela praticidade de comprar sem sair de casa e 69% pelas promoções que só se encontram na internet.

Embora mais de 40% dos respondentes afirmarem que são adeptos do e-commerce há mais de cinco anos, esta modalidade de compra cresceu recentemente. Conforme o levantamento, sete em cada dez consumidores afirmaram que a frequência de compras online aumentou no último ano e 55% dizem que esse hábito deve aumentar pelos próximos 12 meses.

A advogada Juliana Karla sempre fez compras online, mas ela afirma que este hábito se tornou mais frequente nos últimos dois anos, justamente no ápice da pandemia da Covid-19, que provocou o isolamento social obrigatório para evitar a transmissão mais rápida da doença.

“Com a pandemia, a frequência com que fazia compras online aumentou, devido o isolamento que impossibilitou a saída de casa. Além do conforto e praticidade de comprar e receber o produto em casa. Eu prefiro comprar online, pois tenho mais possibilidades e opções, além da comodidade de não precisar sair de casa e os produtos são entregues no meu endereço”,
disse.

PERFIL DE COMPRAS

Outro fator que impulsiona o segmento é a tecnologia de realidade virtual e realidade aumentada, especialmente no setor de vestuário, que se destaca em vendas no ambiente virtual.

Conforme a pesquisa, este segmento 60% das aquisições feitas pelos consumidores nos últimos 12 meses. Em seguida, vieram os eletrônicos (49%), os calçados (47%), os eletrodomésticos (42%) e os artigos de beleza (41%).

Em relação às formas de pagamento, o PIX (51%) é o método mais usado, seguido por pagamentos com cartão (30%) e carteiras digitais (13%).

Falta acessibilidade nas lojas físicas

A jornalista Dinha Melo é cadeirante e frequentemente compra roupas no comércio digital. Ela afirma que evita comprar em lojas do centro de Teresina por conta da falta de acessibilidade nas ruas e destaca que os ônus e bônus do e-commerce.

“Evito comprar roupas pelo centro, pois não é um lugar acessível uma pessoa cadeirante e também porque, depois da pandemia, eu evito aglomerações. Comprar roupas pela internet vale a pena, embora eu não possa experimentar as peças nem ver com qual tecido elas são feitas”,
afirmou


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