Ídolo do Fluminense e campeão mundial em 1962, Jair Marinho é enterrado em Niterói

08/03/2020 12h19


Fonte G1

Imagem: Lucas Merçon / FluminenseClique para ampliarMário Bittencourt, presidente do Flu, com Peri e Jair Marinho (à direita) em homenagem a Altair no CT tricolor(Imagem:Lucas Merçon / Fluminense)
Foi enterrado na manhã deste domingo, em Niterói-RJ, o ex-jogador e ídolo do Fluminense Jair Marinho. Ele morreu no último sábado, aos 83 anos. O ex-lateral, campeão da Copa do Mundo de 1962 pelo Brasil, foi internado no dia 20 de fevereiro após sofrer um AVC.

O filho de Jair, que leva o mesmo nome do pai, vestiu camisa original que o ex-jogador usou pela seleção brasileira em 1961.

- O amor ao Fluminense. Ele vestiu a camisa durante 10 anos com muito amor e muita intensidade. E se alguém falasse mal do Fluminense perto dele arrumava um tumulto danado.
- Então o que acontece no Fluminense, seleção brasileira e Niterói eram as paixões dele. Ele deixou um legado grande. Aqui ele tem quatro gerações que acompanhou, formou e eu só tenho a agradecer a ele tudo que fez. Todas as pessoas que estão aqui hoje vieram falar comigo e agradecer o que meu pai fez por eles. O legado futebolístico é muito grande - disse Jair Marinho Júnior.

A carreira de Jair Marinho
Nascido em Santo Antônio de Pádua, no Rio de Janeiro, em 1936, Jair Marinho de Oliveira atuou como zagueiro e lateral-direito. Ele integrou o grupo campeão da Copa do Mundo de 1962, mas não chegou a atuar na competição. Era reserva de Djalma Santos.

Ídolo tricolor e campeão mundial pela seleção brasileira em 1962, o ex-jogador disputou 258 jogos com a camisa do Fluminense, com títulos do Carioca e do Torneio Rio-São Paulo.
Atuou em uma geração de grandes ídolos da história do clube, como Castilho, Pinheiro, Altair, Escurinho e Telê Santana. O ex-defensor também teve passagens por Vasco e Corinthians.

Em outubro de 2019, Jair Marinho participou, ao lado de Peri, da homenagem feita pelo Fluminense justamente a Altair, outro ídolo do clube que faleceu no dia 9 de agosto aos 81 anos. Altair, também campeão mundial em 62, passou a dar nome ao campo 1 do CT Carlos Castilho, em Jacarepaguá, e era amigo próximo de Jair.

Em setembro de 2019, Jair Marinho recebeu uma homenagem do clube Canto do Rio passando a dar nome ao CT da equipe, em São Gonçalo.

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