Final da copa no Brasil tem duelo de Klose contra Messi

13/07/2014 12h52


Fonte 180graus

Quando criança, em Rosário, Lionel Messi cansou de ouvir dos mais velhos: "Somos campeões do mundo. A Argentina é uma seleção grande e vencedora". Em campo, porém, isso nunca se concretizou. Bem distante dali, em Pähl, na região da Bavária, a história se repetia com o jovem Thomas. Ainda pequeno, soube que tinha sobrenome de gente grande – Gerd Müller, artilheiro histórico da Alemanha – e que seu país era grande potência no futebol mundial. Diante de seus olhos, nada.

Décadas se passaram, os meninos cresceram, viraram craques, e agora chegou a hora de transformarem tudo aquilo que sempre escutaram em realidade. Neste domingo, às 16h (de Brasília), Alemanha e Argentina disputam, no Maracanã, a final da Copa do Mundo com gerações que cresceram imaginando o passado, mas podem, enfim, encher o peito e gritar no presente: "Eu sou campeão do mundo".

O confronto no Rio de Janeiro será o terceiro entre hermanos e germânicos numa final de Mundial. E ordenou o destino que o fim do jejum de mais de duas décadas de ambos terminasse justamente contra o mesmo rival de sua última conquista. Em 1986, a Argentina de Maradona despachou a Alemanha no México.

Quatro anos mais tarde, os alemães comandados por Beckenbauer no banco e Matthäus no campo deram o troco na Itália. Chegou a hora do desempate. Do tri comandado por Messi, que empataria ainda a disputa entre europeus e sul-americanos em 10 a 10; ou do tetra alemão com uma geração moldada há oito anos, na Copa em casa, e que luta contra uma sina de "quases" em Mundiais e Eurocopas.

SETE ALEMÃES NÃO VIRAM O TÍTULO DE 90

Da Alemanha, de elenco bastante jovem, sete não haviam nascido naquele 8 de julho de 1990, quando Brehme fez de pênalti o gol do tri: Erik Durm, Matthias Ginter, Shkodran Mustafi, Julian Draxler, Mario Götze, Christoph Kramer e André Schürrle. Outros, como Müller e Toni Kroos, sequer tinham completado um ano de idade.

Os únicos que de fato podem ter recordações são Philipp Lahm (seis anos), Bastian Schweinsteiger (cinco), Roman Weidenfeller (nove), Per Mertesacker (cinco) e, claro, Miroslav Klose, o veterano do time (12 à época, 36 hoje).

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