Parabadminton do PI pode ficar fora do Pan de Medellín por falta de recurso

12/10/2016 08h25


Fonte Globoesporte.com

O 4° Campeonato Pan Americano de Parabadminton ocorre entre os dias 29 a 04 de dezembro em Medellín, na Colômbia, e o Instituto Federal do Piauí (IFPI) intensificou os treinos com o objetivo de conquistar um resultado positivo. Mas uma grande incerteza paira sobre os atletas que podem representar o estado no torneio continental. Infelizmente por falta de patrocínio, Layse Santos, Auricélia Nunes, Edivaldo Portela (cadeirantes), Artur Nogueira (andante) e o treinador Tamyack Macedo poderão ficar fora do maior campeonato das Américas. Situação que deixa o treinador apreensivo.

- Nossas dificuldades iniciam com a falta de patrocinadores. Falta incentivo ao esporte. Muitas vezes temos que colocar do nosso bolso para nos dedicarmos ao badminton. Temos que tirar do nosso salário, para comprar passagens e conseguir os resultados. Infelizmente faltam patrocinadores que custeiem o mais básico das nossas viagens - analisa Tamyack Macêdo.
O time do Instituto Federal do Piauí possui nomes fortes para disputar a competição. Artur Nogueira conseguiu o bronze no 3° Pan Americano de Cuba, disputado em 2011, na disputa de Parabadminton.

Imagem: Arquivo pessoalParabadminton do PI tenta conquistar espaço e aumentar número de adeptos no estado.(Imagem:Arquivo pessoal)Parabadminton do PI tenta conquistar espaço e aumentar número de adeptos no estado.

Layse Santos atualmente é a sétima melhor do mundo na sua categoria. A atleta possui cinco títulos brasileiros, foi campeã pan-americana em 2015, trazendo medalhas no individual, Dupla Mista (DM) e Dupla Feminina (DF). Além dessas competições, Layse participou também do Norte-Nordeste de Badminton com títulos expressivos no currículo. A atleta ficou afastada das quadras por problemas de doença e financeiro, e agora está de volta.

Auricélia Nunes também faz parte dessa equipe. Mesmo tendo começado a praticar o badminton em 2015, traz no currículo o histórico de nunca ter ficado fora do pódio desde o referido ano. Em todas as competições que disputou, trouxe alguma medalha para o estado. O Pan-Americano de Medellín seria a primeira competição internacional da atleta.

-O nível técnico da competição tem aumentado. Muitas vezes treinamos sem ganhar nada. Buscamos o reconhecimento da modalidade dentro do estado. Queremos ter o mesmo nível dos grandes centros de Badminton do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro - frisa o treinador.

Os atletas do IFPI treinam incessantemente buscando os resultados dentro e fora do país. Mas a a falta de incentivos financeiros tem atrapalhado o rendimento dos atletas do Parabadminton que representam a instituição e o estado. Diante de uma competição dessa envergadura, o time fica sem poder participar pelo custo alto com passagens aéreas, hospedagem e alimentação.

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