Campeão do TUF 4 ainda sonha com Las Vegas: "Respeito é o maior título"

16/12/2015 11h10


Fonte globoesporte

Imagem: Josiel MartinsClique para ampliarReginaldo Vieira revela ainda ter lembranças da época do confinamento no TUF 4.(Imagem:Josiel Martins)Reginaldo Vieira revela ainda ter lembranças da época do confinamento no TUF 4.

Quatro meses após se tornar campeão dos pesos-galos do TUF Brasil 4. Parece ter sido ontem a noite consagradora que rendeu a Reginaldo Vieira um contrato multi-lutas com o Ultimate. As lembranças do reality show ainda estão frescas na cabeça do lutador, a ponto de uma revelação durante sua passagem em Teresina: ainda acorda no meio da madrugada pensado estar em Las Vegas, nos Estados Unidos, na casa onde o programa foi gravado, em um dia comum de treinos. A vitória sobre Dileno Lopes, por decisão unânime, na grande final da competição no card do UFC Rio 7, trouxe segundo Reginaldo um respeito daqueles que desconfiaram de seu crescimento ou não apostavam no MMA.

- Aquela luta marcou não só minha vida, mas também o TUF 4. Ela foi considerada uma das melhores lutas de todas as edições. Bati recorde de lutas, com quatro, tenho muitas lembranças. Às vezes, acordo de madrugada e o programa ainda ecoa, pensando que estou ainda em Las Vegas preparando para lutar. Sério, isso acontece. Ficamos um mês e meio no lugar vivendo uma realidade, presos, sem internet, TV, sem nada... Então, estava meio doido. O TUF é uma grande experiência, lá dentro da casa a via foi dura – revelou Reginaldo.

Sonhando acordado, o paulista diz ter mudado o modo como as pessoas o enxergavam.

Imagem: Josiel MartinsReginaldo Vieira (Imagem:Josiel Martins)Reginaldo Vieira

- Venho do subúrbio de São Paulo e as pessoas não acreditavam no MMA como trabalho. Sendo campeão, as pessoas viram que o MMA é um trabalho, uma vida. Isso mudou. É legal as pessoas perceberem que você correu atrás e agora entendem o que faço. O respeito mudou, as pessoas comparavam o MMA como algo ignorante, marginalizado. Graças a Deus pude mostrar que o nosso esporte não é isso. Sem dúvida, foi o maior fruto que colhi após ser campeão, o respeito é o maior título – completou.

Com a vitória no TUF Brasil 4, Reginaldo somou a 13ª vitória da carreira, com três derrotas contra. O lutador não tem oficialmente sua próxima luta decidida no Ultimate, mas palpita entre fevereiro e março seu retorno ao octógono do UFC. Enquanto isso, treinos diários de oito horas e a necessidade de melhorar seu jogo de boxe e muay thai.

- Sou um cara conhecido por meu submission e jiu-jitsu, porém venho do muay thai e do boxe. Tenho que acreditar nessa parte que tenho e trabalhá-las ainda mais, aprimorar a trocação. No momento não tenho nada marcado. Os atletas do UFC, em média, fazem três lutas por ano. Fiz quatro em um mês, cinco dentro de um ano. Então, a comissão atlética deu um tempo para deixar recuperar não só de lutas, mas o estresse de tirar o peso, a dieta porque o combate envolve toda uma preparação. Vamos ver o Reginaldo entre fevereiro e março, creio que isso, mas não tem nada fechado - pontuou.

Imagem: ReproduçãoReginaldo Vieira e Dileno Lopes no TUF Brasil 4.(Imagem:Reprodução)Reginaldo Vieira e Dileno Lopes no TUF Brasil 4.

O dono do cinturão da categoria de Reginaldo no UFC é TJ Dillashaw, que vai colocá-lo em disputa no dia 16 de janeiro de 2016 em Boston, nos EUA, contra o ex-campeão dos galos Dominick Cruz. Para o brasileiro, que espera mergulhar no Ultimate, o cinturão não mudará de mãos.

- Olha, sou fã e lutador de UFC. Digo que sou um fanático, tenho os DVDs das lutas e acompanho tudo. Por isso, vejo a minha categoria (galos) a mais difícil, mais dura e dinâmica. Não acho que o Dominick estaria credenciado para lutar a disputa do cinturão agora, mas é uma cara que vem batalhando. É um cara que vem de lesão, mas tinham outros que mereciam. Não acho que vai ser uma luta boa, são dois caras de contragolpes, quando isso acontece não sai muita luta, é preciso alguém mais agressivo. Estou torcendo pelo TJ Dillashaw.

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Tópicos: lutador, ultimate, lutas