Após sacode do Flu, Comercial-PI tem noite mal dormida: "Sono difícil"

09/01/2015 15h32


Fonte Globoesporte.com

“Dolorida. Essa é a palavra”. Foi assim a manhã dos jogadores do Comercial-PI logo após a goleada sofrida na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O volante Ronner Alves foi quem tentou descrever o sentimento do dia seguinte após o 9 a 0 para o Fluminense. Após a enxurrada bolas no fundo das redes, foram necessárias poucas palavras para descrever todo o clima de desânimo nesta sexta, em Bauru, no interior paulista.

Imagem: Reprodução/SporTVJogadores do Piauí esboçaram tristeza coletiva antes do apito final.(Imagem:Reprodução/SporTV)Jogadores do Piauí esboçaram tristeza coletiva antes do apito final.

Do ponto de vista do Comercial-PI a partida não foi nada fácil, e a noite que se seguiu também foi a mais difícil desde o início da preparação do time que venceu o Campeonato Piauiense Sub-19 do ano passado. O campeão tropeçou feio e teve uma noite de insônia.

- Foi complicado até pegar no sono depois de levar nove gols e perder daquela maneira – afirmou Ronner.

A noite do pesadelo ainda não terminou para os atletas porque os treinos para cumprir tabela diante do Luverdense continuam. Uma situação incômoda que faz a partida repassar inteira na cabeça dos jogadores.

O lado esquerdo era para ser reforçado, as jogadas do adversário seriam mais fortes por ali. O aviso do técnico Brinquedo não surtiu efeito e as jogadas trabalhadas pelo setor acabaram quase sempre em gols.

- O que deu errado é que tudo o que a gente trabalhou não foi feito na partida. O professor tinha pedido pra gente marcar forte a saída do Fluminense, sem dar espaço para eles porque eles são muito rápidos. Tínhamos de ter inibido as subidas do lateral-esquerdo que é muito forte nos apoios - revelou o plano.

O ritmo forte surtiu resultado logo aos 45 segundo de jogo com o primeiro gol e, a cada dez minutos de partida, ao menos dois gols no primeiro tempo. Nem o esquema tático com três volantes foi o suficiente para parar as investidas da equipe carioca.

O desanimo é evidente no discurso, mas eles procuram durante o treino adotar outra postura, aquela que faz com que os jogadores entrem em campo para uma guerra para salvar a honra.

- Planejamos, não deu certo. Agora bola pra frente que ainda tem o Luverdense – finalizou o volante.

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Tópicos: partida, gols, jogadores