Como rapper BK se tornou uma das vozes mais ouvidas no Brasil
10/07/2025 13h07Fonte G1 Cultura
Imagem: Divulgação/G1 Cultura
Entre samples da MPB (Milton Nascimento, Djavan) e batidas originais criadas por produtores como Deekapz, JXNV$ e Nansy Silvvz, BK’ se tornou um dos artistas mais ouvidos no Brasil no streaming. Ele mistura rap com diversos estilos, incluindo MPB, funk, R&B e rock. Além da própria discografia, colaborou com nomes como João Gomes.
O fato de se misturar tanto com artistas de outros estilos, claro, gera críticas de alguns fãs de rap mais puristas, que não gostam tanto disso. “Estamos sampleando tudo, desde que o rap é rap… pra mim, isso é normal, só tem que ficar maneiro”, resumiu.
Na entrevista, ele falou sobre a importância de sua mãe para a consolidação de sua carreira. "Ela foi minha escola real. Ela me ensinou a escrever. Primeiros contatos que tive com música, minha mãe que botava em casa pra gente ouvir. E é muito doido, minha mãe é minha maior fã hoje em dia. No começo foi meio complicado."
O cantor ainda contou que a mãe analisa suas letras, vê o que ele está escrevendo e sugere leituras. "Ela é um dos pilares da minha vida, tanto pro Abebe quanto pro BK’."
Abebe Bikila Costa Santos, nome real do artista, ainda relembrou o momento que ficou conhecido como ano lírico do rap, em 2017. "Foi uma mudança do que estava rolando e da competitividade. Aparece muita gente rimando muito. É caneta, caneta... foi um período bem maneiro. Estava todo mundo com muita fome de fazer, porque todo mundo enxergava um norte no cenário do rap. O ano lírico foi o momento da fome."
O cantor ainda contou que a mãe analisa suas letras, vê o que ele está escrevendo e sugere leituras. "Ela é um dos pilares da minha vida, tanto pro Abebe quanto pro BK."
Abebe Bikila Costa Santos, nome real do artista, ainda relembrou o momento que ficou conhecido como ano lírico do rap, em 2017. "Foi uma mudança do que estava rolando e da competitividade. Aparece muita gente rimando muito. É caneta, caneta... foi um período bem maneiro. Estava todo mundo com muita fome de fazer, porque todo mundo enxergava um norte no cenário do rap. O ano lírico foi o momento da fome."
O rapper também falou sobre a influência do álbum. “Quando a gente lança, cada um entende de uma forma. Mas para mim, é um disco sobre partida. Sobre ir, próximo passo."
O artista ainda revelou como foi a viagem para a Etiópia. No país africano, gravou um curta que fazia parte do lançamento de seu álbum mais recente. "Fui para lá com o disco fechado. Se estivesse fazendo um disco ainda, nossa entrevista seria no ano que vem. Porque sou muito de pegar as experiências dos lugares e passar pra música."
O rapper explicou também como ele se transforma em outro BK a cada álbum. "A mente muda, as ideias mudam. Além de ter a marra do MC, desse lugar competitivo de MC, de querer se provar, provar que é versátil no estilo, tem também a mudança de ideias, de visão do mundo.”
Tentar “olhar o mundo cada hora com uma perspectiva diferente” é um dos segredos para fazê-lo se destacar em um estilo com tantos bons nomes. Para ele, a cena do rap é unida, mas muito competitiva. "O rolê do MC é um rolê bem competitivo. Você vai querer sempre ser melhor do que seu amigo. É normal."
BK afirmou ainda se considerar um artista pé no chão e explicou como faz para não se perder no meio artístico e com a fama. "No começo, você dá uma emocionada. Mas se você quer pensar no longo prazo, você tem que ser sóbrio com as coisas que acontecem. É necessário você se filtrar, porque é muito fácil você se deslumbrar e se perder."
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