Baterista Leo Susi faz abordagem instrumental da obra de Gilberto Gil no disco BraGILidade
13/02/2022 13h01Fonte G1
Imagem: Reprodução
No encontro, viabilizado por intermédio de Roberto Mascareñas, então vice-cônsul de Xangai, Susi falou a Gil da ideia de abordar a obra do compositor e violonista baiano em disco instrumental.
Decorridos 18 anos do encontro, a ideia se concretiza com o lançamento de BraGILidade, álbum lançado por Leo Susi em 28 de janeiro.
Gravado com produção musical e arranjos orquestrados pelo próprio Leo Susi com Adriano Magoo (piano, teclados, acordeom e programações), o disco BraGILidade celebra os 80 anos que Gil completará em 26 de junho e tem o aval e a participação do compositor homenageado.
Gil toca violão – máquina de ritmo que impulsiona a obra do artista – em Balafon (1977), tema também gravado com o piano de Paulo Calasans.
Música apresentada por Gil no visionário álbum Refavela (1977), Balafon é uma das seis composições abordadas por Leo Susi em inusitada seleção de repertório que se desvia dos hits do compositor, ainda que inclua Procissão (Gilberto Gil e Edy Star, 1965).
Aberto com o samba Mar de Copacabana (1983), gravado com o toque largo do baixo de Sizão Machado, o disco BraGILidade rebobina a pouco ouvida Kaô (Gilberto Gil e Rodolfo Stroeter, 1998).
Kaô é composição lançada por Gil no mesmo álbum, O sol de Oslo (1998), do qual Leo Susi extraiu Tatá Engenho Novo, tema de domínio público recolhido por Mário Andrade (1893 – 1945). Parceria de Gilberto Gil com Chico Buarque, Baticum (1989) completa o repertório do álbum BraGILidade.
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