Tom Zé abre festival com imagem projetada no Museu Nacional do Rio de Janeiro

21/01/2021 18h40


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Imagem: ReproduçãoClique para ampliarA 16ª temporada do Festival Multiplicidade terá seu início nesta quinta-feira, 21, com a participação de Tom Zé. Pela primeira vez, a mostra será exibida 100% de forma online. Os s(Imagem:Reprodução)
 A 16ª temporada do Festival Multiplicidade terá seu início nesta quinta-feira, 21, com a participação de Tom Zé. Pela primeira vez, a mostra será exibida 100% de forma online. Os shows vão acontecer até domingo e, até lá, pelo canal do YouTube, muitos artistas brasileiros e internacionais farão seus shows. O destaque desta quinta será um vídeo-mapping, o nome que se dá às projeções de vídeo feitas sobre objetos ou superfícies irregulares, com Tom Zé.

A imagem de Tom foi projetada na fachada do Museu Nacional do Rio enquanto ele cantava músicas como Tô, Sabor de Burrice, Politicar, Língua Brasileira e uma inédita, criada para o festival, chamada Clarice Clariô, uma homenagem à escritora Clarice Lispector. Antes de Tom, a partir das 20h, o artista japonês Daito Manabe faz na abertura experiências que investigam os limites entre a arte e a ciência com um trabalho chamado Morphecore.

Na sexta-feira, 22, os shows serão de Uyra Sodoma (AM); Hexorcismos; Moisés Horta Valenzuela (México); Dillon Bastan (EUA); Tornike Margvelashvili; Mess Montage (GEO); Renato Vallone (Rio); Carlos do Complexo (Rio); e Novíssimo Edgar (SP). As atrações de sábado, assim como na sexta, a partir das 20h, serão Hyewon Suk (COR); Genesis Victoria (Chile); Bianca Turner (SP); Ana Frango Elétrico e Fernanda Massotti (RJ); Cashu & Mari Herzer (SP) e L_cio (SP). E, no último dia, começando às 17h, será a vez do japonês Ryoji Ikeda, uma referência mundial nas artes digitais.

Em um texto de apresentação do festival, o artista visual e curador Batman Zavareze diz que a ideia de projetar a apresentação de Tom Zé num espaço que representa a arte, a educação, a ciência e a história é para, literalmente, jogar luz sobre o museu e, ao mesmo tempo, celebrar a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), gestora do espaço. "Vamos promover uma nova campanha de arrecadação para a reconstrução do Museu Nacional", diz Zavareze, que será o mestre de cerimônias da noite de abertura.

Sobre o encerramento com Ryoji Ikeda, ele diz: "vamos encerrar com um recomeço. Abrir e fechar o Festival Multiplicidade nessa temporada com o Japão vai apontar para o nascer e o poente do que existe de mais avançado nas artes digitais, na tecnologia e na poética."

A curadoria compartilhada do projeto foi feita por, além de Batman Zavareze, o jornalista e curador musical Carlos Albuquerque, o artista sonoro Nico Espinoza (Chile), o DJ e produtor musical Nado Leal, o creative coder Clelio de Paula e a diretora criativa e curadora Amnah Asad.


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Tópicos: festival, artista, zavareze