Roberta Sá abre a porta do cancioneiro de Gilberto Gil no show Giro

12/05/2019 10h45


Fonte G1

Imagem: Thaty AguiarClique para ampliarRoberta Sá abre a porta do cancioneiro de Gilberto Gil no show Giro.(Imagem:Thaty Aguiar)

"O primeiro pedaço do bolo é da Bahia",
gracejou Roberta Sá no palco do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), ao comentar a escolha da cidade natal de Gilberto Gil para situar na noite de ontem, 10 de maio de 2019, a estreia nacional do show Giro, baseado no homônimo álbum em que a cantora dá voz a onze músicas inéditas de Gilberto Gil.

No show, que segue hoje para Maceió (AL) e parte na sequência em turnê pelo Brasil, Roberta Sá abre a roda do álbum Giro (2019) e canta outras sete composições (já pré-existentes) do cancioneiro de Gil em roteiro que, na estreia na capital da Bahia, também incluiu citação de Toda menina baiana (Gilberto Gil, 1979) – quando Roberta apresentou a banda do show, capitaneada por Bem Gil, produtor musical do disco – e duas músicas do repertório anterior da cantora.

Com o toque de quarteto fantástico formado pelos músicos Alberto Continentino (baixo), Bem Gil (violão e guitarra), Danilo Andrade (teclados) e Marcelo Costa (bateria e percussão), Roberta Sá dá voz a músicas obscuras do vasto e rico cancioneiro de Gil, pondo na roda do show Giro alguns lados B como a funkeada Abra o olho (1974), Chororô (1978) e a caribenha Deixei recado (1975) – número em que Bem Gil evoca na guitarra o balanço latino da obra de João Donato, parceiro de Gil nessa composição e em Bananeira (1975), música também incluída no roteiro do show Giro.

Além de desfolhar Bananeira, Roberta canta músicas conhecidas de Gil como Babá Alapalá (1977), Abri a porta (Gilberto Gil e Dominguinhos, 1980) – xote lançado no toque da banda A cor do Som e alocado no roteiro do show Giro ao lado do recente Xote da modernidade (Gilberto Gil, Bem Gil e Roberta Sá, 2019) – e Tempo rei (1984), número em que Danilo Andrade evocou nos teclados a onda do arranjo da gravação original dessa canção lançada por Gil há 35 anos.

Sob a direção de Gabriela Gastal e com os movimentos orquestrados por Marcia Rubin, Roberta Sá rodopiou no palco do Teatro Castro Alves entre as rendas do cenário e do figurino (de Helô Rocha) do show Giro, cantando (muito) bem, com desenvoltura que dissipou toda a estranheza vocal emanada pelo disco que originou a turnê.

A julgar pela transmissão do show pela TV e pela web, Roberta Sá abre com graça a roda de Giro no show que continuará em cena ao longo deste ano de 2019.

Eis o roteiro seguido em 10 de maio de 2019 por Roberta Sá na estreia nacional do show Giro na cidade de Salvador (BA):

1. Autorretratinho (Gilberto Gil, 2019)

2. Giro (Gilberto Gil, 2019)

3. Xote da modernidade (Gilberto Gil, Bem Gil e Roberta Sá, 2019)

4. Abri a porta (Gilberto Gil e Dominguinhos, 1980)

5. Ela diz que me ama (Gilberto Gil e Jorge Ben Jor, 2019)

6. Abra o olho (Gilberto Gil, 1974)

7. Nem (Gilberto Gil, Alberto Continentino e Bem Gil, 2019)

8. Deixei recado (Gilberto Gil e João Donato, 1975)

9. Tempo rei (Gilberto Gil, 1984)

10. Afogamento (Gilberto Gil e Jorge Bastos Moreno, 2018)

11. A vida de um casal (Gilberto Gil, 2019)

12. O lenço e o lençol (Gilberto Gil, 2019)

13. Fogo de palha (Gilberto Gil e Roberta Sá, 2019)

14. Tá (Roberta Sá, Pedro Luís e Carlos Rennó, 2009)

15. Outra coisa (Gilberto Gil, Roberta Sá e Yuri Queiroga, 2019) – com citação de Toda menina baiana (Gilberto Gil, 1979)

16. Ah, se eu vou (Lula Queiroga, 2001)

17. Chororô (Gilberto Gil,1978)

18. Cantando as horas (Gilberto Gil e Roberta Sá, 2019)

Bis:

19. Babá Alapalá (Gilberto Gil, 1977)

20. Bananeira (Gilberto Gil e João Donato, 1975)

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Tópicos: estreia, show, bananeira