Brasil inicia fase "tudo ou nada" da Copa-2010 contra o Chile

28/06/2010 09h20


Fonte Folha.com

O Brasil costuma se dar bem contra o Chile porque a equipe do técnico Marcelo Bielsa pratica um jogo ofensivo e dá espaço para os contra-ataques da seleção. O mantra tem sido repetido desde que o confronto entre os dois times, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo, foi definido na última sexta-feira.

Só que para transformar o adversário desta segunda-feira no maior "freguês" brasileiro dos últimos anos, Robinho, Kaká e cia. utilizaram bem mais do que os velozes contragolpes. Na verdade, exploraram as maiores deficiências chilenas.

Desde que Dunga assumiu o comando da seleção, já foram cinco jogos contra o Chile. Em todos, o Brasil venceu, sempre abrindo o placar em bolas paradas ou cruzamentos para a área.

Os gols de saídas rápidas para o ataque só surgiram com o rival já em desvantagem, ou seja, tendo que correr riscos para evitar a derrota. Foi assim que a seleção obteve placares elásticos, como o 6 a 1 da Copa América-2007.

A forma como nasceram os primeiros gols brasileiro expõe quais são os pontos fracos da equipe comandada por "Loco" Bielsa.
Os jogadores chilenos são violentos ou, no mínimo, truculentos. Não à toa, a equipe sul-americana foi a que mais cometeu faltas na primeira fase do Mundial (média de 21 por partida). Também foi a recordista de cartões amarelos (dez, além de um vermelho).

Contra o Brasil, três jogadores terão que cumprir suspensão. Os zagueiros titulares Ponce e Medel receberam o segundo amarelo contra a Espanha, enquanto o volante Estrada foi expulso no mesmo jogo.

Outra deficiência do Chile é a altura do seu elenco. Os 23 jogadores convocados por Bielsa têm, em média, 1,76 m, o que se transforma em uma desvantagem na bola aérea quando se deparam com um time como o brasileiro, com média de 1,82 m.
Curiosamente, a baixa estatura ainda não prejudicou defensivamente o Chile na Copa. Os dois gols sofridos pela equipe, ambos diante da Espanha, nasceram de jogadas pelo chão.

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