Emprego: comércio deve abrir 650 vagas temporárias neste final de ano

19/11/2023 10h49


Fonte Portal Clube News

Imagem: ClubeNewsO número representa um aumento de 32.65% com relação ao ano passado(Imagem:ClubeNews)O número representa um aumento de 32.65% com relação ao ano passado

O aquecimento das vendas no comércio no final de ano, já começa em novembro, com a Black Friday, e os varejistas de diferentes segmentos já iniciaram o processo de contratação de temporários.

Em Teresina, a expectativa de contratações que dão apoio tanto na Black Friday como no período natalino é de 650 novas pessoas, segundo Tertulino Passos, presidente do Sindilojas Teresina.

O número representa um aumento de 32.65% com relação ao ano passado, que registrou 490 contratações entre o período de final de outubro a dezembro.

No Brasil, contratação de vagas temporárias deve ser a maior da década.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), estima que brasileiro vai ter o maior número de contratações de trabalhadores temporários dos últimos dez anos. Para a CNC, 108,5 mil vagas devem ser preenchidas, neste final de ano.

Esse número representa um crescimento de 5,6% em relação ao ano passado, quando foram 97,9 mil contratações. Se confirmada a expectativa, esse contingente de mão de obra será o maior desde 2013, quando 115,5 mil pessoas ocuparam vagas temporárias.

A CNC chega a essa estimativa com base em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Setores

O segmento de hiper e supermercados é o que mais deve contratar temporários, abrindo 45,47 mil vagas, seguido por vestuário e calçado, com 25,17 mil; utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com 15,98 mil; livrarias e papelarias, com 9,31 mil; e móveis e eletrodomésticos, com 5,7 mil vagas.

Apesar de hiper e supermercados concentrarem a maior parte das vagas, é o segmento de vestuário que mais é beneficiado proporcionalmente pelo Natal. Enquanto o faturamento nos mercados cresce 34% entre novembro e dezembro, nas lojas de vestuário o salto é de 90%.

De acordo com a CNC, “a desaceleração da inflação, em meio ao processo ainda inicial de flexibilização da política monetária [queda de juros], deverá impactar favoravelmente as vendas em segmentos menos dependentes da tomada de recursos por meio de empréstimos e financiamentos”.

São Paulo (28,41 mil), Minas Gerais (12,13 mil), Paraná (9,14 mil) e Rio de Janeiro (7,96 mil) devem concentrar mais da metade (54%) da oferta de vagas temporárias para o Natal deste ano.

Lideram o ranking de contratações as ocupações de vendedor (42.102), caixa (9.429) e almoxarife e armazenista (9.278).

Efetivação

A expectativa da CNC é que a taxa de efetivação seja de 14,2%, acima de 2022, quando ficou em 12,3%, mas inferior a 2021 (14,9%), “quando o comércio ainda estava repondo as vagas que haviam sido fechadas nas duas primeiras ondas da pandemia”.

Direitos trabalhistas


Forma de contratação comum no comércio em datas comemorativas, o emprego temporário é regulamento por lei federal que garante aos empregados uma série de direitos semelhantes aos dos já efetivados, como descanso semanal remunerado, 13º salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Previdência Social. Mas há exceções, como não ter direito à indenização de 40% sobre o FGTS, aviso prévio e seguro-desemprego.

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Tópicos: vagas, emprego, contratos