CRM-PI flagra falta de medicamentos na Maternidade Evangelina Rosa em Teresina

23/04/2021 16h14


Fonte G1

 
Imagem: ReproduçãoClique para ampliarDe acordo com a médica Ana Cláudia Louçana, conselheira do CRM-PI, as médicas residentes da Ala A da maternidade confirmaram a ausência dos medicamentos e relataram que fazem denún(Imagem:Reprodução)
O Conselho Regional de Medicina (CRM-PI) flagrou a falta de vários medicamentos importantes para as mães e os bebês na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), em Teresina, durante uma fiscalização. O Conselho foi à unidade de saúde depois que profissionais denunciaram a falta de insumos para tratamento dos pacientes.

Em nota, a MDER informou que está abastecida e apenas um dos itens não foi adquirido por não seguir padrões de uso na casa. E que devido à pandemia, alguns laboratórios e distribuidoras atrasaram a entrega de medicamentos citados na lista do CRM-PI.

De acordo com o relatório do CRM-PI, além da falta de medicamentos, insumos básicos como luvas de procedimentos e toalhas de papel estão em falta. Além disso, o CRM informou que frequentemente, a MDER pede emprestado medicamentos e insumos de outros hospitais, o que compromete a assistência adequada às pacientes da unidade de saúde.

De acordo com a médica Ana Cláudia Louçana, conselheira do CRM-PI, as médicas residentes da Ala A da maternidade confirmaram a ausência dos medicamentos e relataram que fazem denúncias formais periodicamente à ouvidoria e ao preceptor que comunica à diretoria.

"Desde novembro de 2018, quando realizamos aquela interdição ética, O CRM realizou 18 vistorias na maternidade e em todas encontramos irregularidades no abastecimento de medicamentos e materiais de suporte. Dessa vez, não recebemos uma denúncia, recebemos um pedido de socorro dos médicos que nos enviaram uma lista de medicamentos básicos que estão em falta na maternidade", disse a conselheira.
Ainda de acordo com a médica, já houve necessidade de regular uma paciente para uma outra maternidade do município para aplicação de medicação.

"Foi preciso transferir a paciente para a aplicação de um medicamento deve ser aplicada até 72 horas após o parto em casos de incompatibilidade do fator RH entre mãe e recém-nascido", pontuou a conselheira, destacando que o medicamento é básico em maternidades.

O CRM-PI enviou cópias do relatório ao gestores estaduais, onde solicitou: "providências urgentes para minimizar o prejuízo relacionado à falta de medicamentos imprescindíveis para o tratamento de patologias na gravidez e até o risco de morte das mães e recém-nascidos, além de proteger os profissionais de saúde que trabalham sem condições mínimas ideais".

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