COE diz que Teresina está em risco de colapso e recomenda manter apenas serviços essenciais

13/03/2021 16h13


Fonte G1 PI

Imagem: ReproduçãoCOE diz que Teresina está em risco de colapso e recomenda manter apenas serviços essenciais(Imagem:Reprodução)COE diz que Teresina está em risco de colapso e recomenda manter apenas serviços essenciais

O Comitê de Operações Emergenciais (COE), da Prefeitura de Teresina, emitiu uma recomendação à Fundação Municipal de Saúde (FMS) para aumentar as medidas restritivas, com o funcionamento somente dos serviços essenciais. A entidade afirmou que a pandemia da Covid-19 no município encontra-se em fase de aceleração descontrolada, com risco de colapso assistencial.

O memorando foi encaminhado no dia 10 de março ao presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, com uma análise da situação da cidade de Teresina em relação à Covid-19, considerando as medidas que são estabelecidas pelo Ministério da Saúde e as métricas de flexibilização adotadas pelo Governo do Piauí.

Segundo o COE, as métricas estabelecidas pelo Pacto de Retomada Organizada no Piauí apontam que Teresina está na situação de fase vermelha. Outro problema destacado é que a atual taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), acima de 95%, caracteriza que o município está na faixa de vulnerabilidade elevada na matriz de risco.

A capital piauiense ocupa a 24ª posição, dentre os 224 municípios do Piauí, que estão com o maior coeficiente de incidência da Covid-19, o que significa que a cidade está na faixa de "ameaça muito alta" na matriz de risco. O Comitê explicou que a situação se agrava, quando se considera a dificuldade na ampliação dos leitos de UTI, assim como a escassez de pessoal, insumos e equipamentos destinados à assistência dos pacientes.

Para o Comitê, situações de risco muito elevado ou risco extremo são indicadas a realização de um distanciamento social ampliado, ou de lockdown.

No documento, o COE destacou a necessidade de aumentar as medidas restritivas, com um Distanciamento Social Ampliado (DSA) e funcionamento apenas dos serviços essenciais, com reavaliação periódica.

O documento é assinado pela diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles de Sousa Borba, os médicos infectologistas, Kelsen Dantas Eulálio e Norma Salmito, o médico virologista Marcelo Adriano da Cunha e Silva Vieira, a Gerente de Epidemiologia Maria do Amparo Salmito e coordenador médico do COE Walfrido Salmito de Almeida Neto.

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Tópicos: risco, medidas, covid