Baixo estoque de sangue faz HUT realizar apenas cirurgias de urgência

24/01/2014 10h03


Fonte G1 PI

O diretor do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Gilberto Albuquerque, afirma que o baixo estoque de bolsas de sangue do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) faz com que a unidade de saúde faça uma triagem entre os casos mais graves.

“O estoque está baixo e estamos preocupados com isso. Não deixamos de fazer nenhuma cirurgia, mas o que vem acontecendo é que os médicos estão escolhendo os casos mais graves com medo de acabar com o estoque de bolsas”, afirma Gilberto.

Imagem: Ellyo Teixeira/G1Gilberto Albuquerque, diretor do HUT(Imagem:Ellyo Teixeira/G1)Gilberto Albuquerque, diretor do HUT

Segundo o diretor, o HUT necessita em média de 800 bolsa de sangue por mês, mas que está recebendo 75% da demanda. “Em novembro, por exemplo, precisamos de 911 bolsas e o Hemopi repassou 595. As cirurgias no fêmur, de vítimas de disparos de armas de fogo e esfaqueados são os tipos que exigem uma maior quantidade de sangue”, contou Albuquerque.

Desde o início da semana que o Hemopi afirma que seus estoques estão baixos e que o Centro também está fazendo uma triagem para os pedidos dos hospitais. “Vamos analisar a urgência do pedido. Se for cirurgia de emergência, mandamos, mas se for cirurgia eletiva, nós deixamos para depois. A demanda de doação está muito baixa, em contrapartida a solicitação dos hospitais aumentou. Precisamos de 300 bolsas por dia, mas estamos coletando entre 80 e 100 bolsas. Um terço”, relatou Rosângela Mendes, responsável pelo setor de distribuição do órgão.

Doadores são direcionadas

Socorro Sena , assistente social do Hemopi, afirma que é feito um trabalho de conscientização nas escolas para a criação de novos doadores. Entretanto, diz ela, a amaioria dos doadores vem até o Centro por necessidade de doação para familiares e amigos que estão doentes ou acidentados .

É o caso de Vitor Guilherme Barros, de 19 anos, que doou sangue pela primeira vez para ajudar um tio internado no Hospital Nathan Portela. “Eu não sei o tipo de sangue que meu tio precisa, mas eu e parte da família estamos vido ao Hemopi para doar”, relatou.

Já Edvan Lopes, 31 anos, diz ser doador há sete anos, mas que estava no Centro nesta quarta-feira por conta de uma amiga doente. ”Doo com certa frequência, mas hoje especialmente porque uma amiga está internada com leucemia e precisando de sangue”, disse.

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Tópicos: sangue, &ldquo, hemopi