Após sexta fuga em um ano, CEM passa por reestruturação

28/11/2016 08h40


Fonte G1 PI

Após uma série de fugas e do pedido de demissão do ex-diretor, o Centro Educacional Masculino (CEM) passa por mudanças administrativas e estruturais. A mais urgente foi a nomeação de um novo diretor, o Capitão Paulo Roberto Nunes, subcomandante do 15º batalhão de Campo Maior, que assume a função a partir desta segunda-feira (28).

Em entrevista ao Bom Dia Piauí, o Secretário Estadual de Assistência Social e Cidadania, deputado Henrique Rebelo, que realizou inspeção no centro no último final de semana, a superlotação do Cem tem sido um grande problema e motivou as mudanças urgentes na instituição.

“Nós fizemos agora, com essas situações que nos atingiram, uma série de modificações. A princípio com a direção que foi modificada e, também, passamos a instalar câmeras, alarmes e sensores nas alas mais necessárias. Colocamos também dois coordenadores noturnos para fiscalizar o trabalho dos educadores”,
disse.

Sobre a contratação dos coordenadores noturnos o secretário explicou que, como as fugas aconteceram no turno da noite, foi necessário aumentar a fiscalização durante o turno. Questionado sobre a suposta participação de sócio educadores nas fugas de menores, Henrique Rebelo garantiu que já determinou a abertura de uma sindicância para averiguar os casos.

“Essa suspeita só poderá ser comprovada após uma sindicância que eu já determinei que fosse instaurada para que pudéssemos esclarecer qualquer duvida que possa existir, mas nós entendemos que pela forma como foram conduzidas é bem provável que tenha acontecido”,
disse.

O novo diretor do centro declarou estar pronto para a nova função e garante uma nova postura dos menores e funcionários durante a sua gestão.

“Vamos pautar o nosso foco de trabalho em cima do que a legislação e o estatuto da criança e do adolescente das orientações preveem, e do sistema nacional de atendimento sócio educacional. A partir daí iremos tentar implantar uma mudança de postura junto aos menores e funcionários, cobrando um rigor maior”,
declarou Paulo Roberto.

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Tópicos: menores, centro, fugas