Secretarias e presidência da Assembleia pesam na composição de chapa

04/05/2018 14h34


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: Wilson FilhoClique para ampliarSecretarias e presidência da Assembleia pesam na composição de chapa.(Imagem:Wilson Filho)

Os partidos aliados têm pressionado o governador Wellington Dias para evitar que o Partido dos Trabalhadores saia com chapa pura na disputa por vagas proporcionais na Assembleia Legislativa.

As legendas interessadas no chamado “chapão” afirmam que as negociações passam por questões como força dos partidos, mas também, por assuntos futuros como a formação do governo e a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa.

Siglas como o MDB colocam que o PT deve fazer concessões já que tem a cabeça da chapa com Wellington Dias (PT). Os emedebistas também colocam que na composição do futuro governo, caso Wellington seja reeleito, o partido do governador terá privilégios na composição do secretariado. Normalmente, o partido do governador ficam com as pastas mais importantes como Saúde e Educação.

Outro ponto que vem sendo colocado é a substituição do deputado Themístocles Filho (MDB) na vaga de presidente da Assembleia Legislativa, caso ele venha a ser indicado vice de Wellington Dias. Partidos como o MDB, Progressistas e o PT estão de olho na indicação de um substituto. No Progressistas, o nome de Wilson Brandão é cotado como principal nome para substituir Themístocles. O MDB fala no deputado João Madison.

No PT, o entendimento é que o partido não pode ser prejudicado na formação da bancada na Assembleia Legislativa. Os petistas elegeram três deputados em 2014, mas entendem que poderiam ter feito cinco parlamentares se tivesse saído em chapa pura. Por isso, na eleição de outubro eles não abrem mão de sair sozinhos.

Diante da pressão dos partidos, o governador Wellington Dias tem conversado separadamente com cada sigla. Ele já comunicou que não aceita pressão e qualquer resposta só será apresentada no início de junho.