Rafael Fonteles sanciona pedidos de empréstimo de R$ 11,6 bilhões
17/05/2025 12h36Fonte ClubeNews
Imagem: Divulgação
Rafael Fonteles

O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), sancionou, na quinta-feira (15), os cinco pedidos de autorização para contratação de empréstimos. As operações totalizam R$ 11,6 bilhões e serão pagas em até 25 anos. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado.
O empréstimo de R$ 5,8 bilhões com o Banco do Brasil terá o objetivo de abater as atuais dívidas do estado com outras instituições financeiras. Outro contrato firmado com o Banco do Brasil é de R$ 2,980 bilhões e será aplicado em sete áreas de investimento.
Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), o governador assinou um empréstimo de US$ 392 milhões – cerca de R$ 2,235 bilhões na cotação atual – para “reestruturação e recomposição do principal das dívidas, no âmbito do Projeto Piauí Sustentável e Desenvolvido (Piauí Futuro)”.
A quarta operação de crédito foi firmada com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de US$ 53 milhões, cerca de R$ 302 milhões. Os recursos serão aplicados à execução do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Piauí.
Rafael Fonteles também assinou outro empréstimo com o BID, no montante de US$ 50 milhões – aproximadamente R$ 284 milhões – destinado ao Programa para a Transformação Digital do Governo do Estado do Piauí.
Discussão no Legislativo
Os cinco pedidos de empréstimo passaram pela Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). O deputado Gustavo Neiva (Progressistas) votou contra os projetos, alegando que o cenário de juros altos não é propício para novas operações. “Hoje, o país vive uma taxa de juros igual à de 2006. A Selic está a quase 15% ao ano e nós sabemos que o crédito está muito caro”, declarou.
O relator das propostas, deputado Hélio Isaías (PT) rebateu as críticas, explicando que se trata de “uma renegociação que não foi feita apenas agora no governo Rafael Fonteles. É uma matéria que já foi votada aqui nos governos de Wellington Dias e no governo do próprio Wilson Martins”.
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