MP de Roraima pede que STF compartilhe provas de inquérito sobre senador Chico Rodrigues

23/11/2020 18h45


Fonte g1

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarMP de Roraima pede que STF compartilhe provas de inquérito sobre senador Chico Rodrigues(Imagem:Divulgação)
 O Ministério Público do estado de Roraima pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento das provas produzidas até o momento nas investigações contra o senador licenciado Chico Rodrigues (DEM-RR), que foi flagrado em outubro pela Polícia Federal com dinheiro na cueca.

A intenção dos promotores é avaliar se há elementos que configurem improbidade administrativa por parte do parlamentar. As ações de improbidade tramitam na primeira instância da Justiça – como não são infrações penais, não se aplica a regra do foro privilegiado nesses casos.

A investigação do MP envolve a aquisição de equipamentos de proteção individuais superfaturados pela Secretaria Estadual de Saúde, com a contratação da Quantum Empreendimentos em Saúde.

A empresa é investigada no inquérito do STF, e há suspeita de que a firma nunca entregou a Roraima os testes rápidos de Covid-19 previstos em um contrato de R$ 3,22 milhões.

Na investigação, a empresa foi apontada pela PF como uma das que supostamente se beneficiava pela influência do senador dentro da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). A empresa e a assessoria do senador negam relação com esses supostos esquemas.

Em um trecho do relatório, a PF indicou a "existência de possíveis vínculos entre o Senador Chico Rodrigues e a Quantum Empreendimentos em Saúde, já que Roger Henrique Pimentel, cunhado de sua assessora, Samara de Araújo Xaud, casada com Jean Frank, é um dos sócios da empresa desde 20.02.2020."

“O pedido de compartilhamento de provas em comento se justifica pelo fato de ter se tomado pu?blico o possi?vel envolvimento do parlamentar Francisco Rodrigues na contratac?a?o da empresa Quantum Empreendimentos e Saúde , de modo que podera? restar implicado nos atos i?mprobos investigados pelo Ministe?rio Pu?blico do Estado de Roraima”, escreveu o MP.

O promotor Luiz de Souza também encaminhou ao STF material reunido pelo MP do Estado.


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