Governo do PI envia à Alepi projetos de lei para zerar IPVA de motos e reduzir ICMS da cesta básica
07/12/2022 08h23Fonte G1 PI
Imagem: Ilanna Serena/g1 Piauí Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em Teresina.
Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em Teresina.
 Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em Teresina.
Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em Teresina.O Governo do Estado do Piauí enviou nesta terça-feira (6) mensagem à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) propondo a desoneração do ICMS no gás de cozinha e dos produtos da cesta básica. Além disso, foi proposto aumento da alíquota padrão de 18 para 21%.
O objetivo da redução é tornar esses produtos mais acessíveis para a população de baixa renda. A proposta prevê ainda a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de motocicletas até 150 cilindradas.
Conforme o projeto, a alíquota de ICMS que incide sobre a cesta básica cairá de 12% para 7%. Já o gás de cozinha sofrerá uma redução de 18% para 12%. Com as reduções, espera-se tornar mais baratos o gás de cozinha e produtos como arroz, feijão, óleo de soja e outros itens que compõem a cesta básica.
“A desoneração dará um fôlego ao piauiense na hora de comprar o gás de cozinha e abastecer a despensa com produtos da cesta básica, além de contemplar os proprietários de motos de até 150 cilindradas, que ficarão isentos de pagar o IPVA”, afirmou o superintende de gestão da Sefaz, Emílio Junior.
Já a alteração na alíquota padrão teria o objetivo de reduzir o impacto da perda de arrecadação decorrente das Leis Complementares nº 192 e 194, que consideram energia elétrica, comunicações e transporte coletivo passarão a ser considerados bens e serviços essenciais, proibindo os estados de cobrarem sobre esses itens taxa superior à alíquota geral do ICMS, que varia entre 17% e 18%.
Conforme Emílio Júnior, o reajuste da alíquota geral irá compensar as perdas apenas parcialmente e apontou que ela teria que ser de 24,1%. Esse percentual, segundo o superintendente, vai compensar um terço do valor perdido.
“Todos os estados estão procurando alternativas para as leis 192 e 194. Essas decisões foram tomadas para que o estado consiga manter o financiamento, ainda que parcialmente, dos serviços públicos essenciais”, explicou Emílio Júnior. Segundo ele, as perdas estimadas para o Piauí, até o momento, ultrapassam R$ 1 bilhão por ano.
Opiniões divididas
O deputado Fábio Novo afirmou que a medida é necessária para compensar perdas de arrecadação do estado.
“Os estados todos perderam recursos. O Piauí está fechando o caixa com quase R$ 800 milhões a menos, é o que projeta em um ano. Então, caiu também para os municípios. Os municípios também estão com dificuldade, porque 25% do que você arrecada vai para os cofres deles. Eles têm que aplicar os 12% na saúde, os 25% em educação. Todos os estados estão com dificuldade de caixa por conta de uma política federal que apenas obrigou os reduzir, mas não deu a compensação”, argumentou Fábio Novo.
O deputado Marden Menezes criticou o aumento na alíquota. Ele apontou que aumento do ICMS sobre combustíveis e energia seria inconstitucional. "A Constituição Federal considera os produtos de combustíveis e energia como essenciais. O ICMS sobre esses produtos não pode ultrapassar o percentual de 17%", alegou.
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