Desembargador ordena prisão de ex-prefeito e vereador no PI

25/08/2010 13h04


Fonte Cidade Verde

Quatro pessoas foram presas e são acusadas até de forjar assaltos e até suicídios. Decisão é do TJ do Piauí.

“Provado ficou a ação de uma organização criminosa existente no município de Pavussú contra administração pública”.

Assim é descrito o documento da Polícia, após conclusão do inquérito policial contra o ex-prefeito da cidade de Pavussu, Josimar da Costa e Silva e acusados. Diante da investigação, o desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Erivan Lopes decretou a prisão do ex-prefeito, do vereador de Altos, Antônio Ribeiro Paiva, e ex-controlador geral de Pavussu, do ex-presidente da Câmara, Francisco de Assis Ferreira Ferro e de Gessimar da Costa e Silva, irmão do ex-prefeito.
 

Desembargador Erivan Lopes decretou as prisões

Eles são acusados de falsidade ideológica, desvio de recursos públicos, falsificação de documentos, fraude em licitações e outros crimes. O terço de acusações é longo e pega mais de 40 crimes, segundo relatório do próprio desembargador.

Simulação de assaltos

No documento do desembargador, é relatado que os quatros presos são acusados também de participar de simulações de assaltos. Houve uma subtração de R$ 200 mil da prefeitura de Pavussu em suposto assaltos.
 


Trechos da sentença do desembargador

Veja a íntegra da decisão do desembargador
Arquivo 1 - Arquivo 2 - Arquivo 3 (arquivos PDF)


Outra denúncia é de um falso suicídio. Uma liderança teria escrito uma carta a família deixando claro que iria pôr fim a vida devido atuação do bando.

Um total de 12 pessoas estaria envolvido na ação criminosa na prefeitura de Pavussu. Até funcionário fantasma é registrado. Uma pessoa fictícia de nome Joaquim Vargas Fernandes Sobrinho teria recebido R$ 14 mil por serviços de um trator. No entanto, segundo o documento, o trator é de propriedade do ex-prefeito.


As acusações também são de que na Prefeitura existia um “cabide de emprego” para parentes.


Os quatro foram presos e encaminhados a Casa de Custódia como determinava o desembargador Erivan Lopes.