Deputada Flora diz que crise é estratégia montada pela oposição

17/03/2016 17h00


Fonte Alepi

A deputada Flora Izabel (PT) se manifestou hoje (17) na tribuna da Assembleia para dizer que está vivendo um momento de tristeza e indignação com a campanha que a oposição vem fazendo para retirar a presidente Dilma Rousseff do poder, sem medir as consequências e os prejuízos que isso pode causar ao Brasil nos aspectos institucionais, econômicos e políticos. Segundo ela, foi montada uma estratégia bem planejada desde o início, mas o golpe não será concretizado porque a presença do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva no ministério da Casa Civil vai estancar a crise política.

“Mesmo com a campanha que vem sendo feita, mesmo com a divulgação ilegal de um grampo telefônico liberado pelo juiz Sérgio Moro, ferindo a Lei de Segurança Nacional, mesmo com uma liminar suspendendo a posse de Lula, a crise será vencida porque Lula é um estadista, um patrimônio do povo brasileiro, um homem honesto que tirou milhões de pessoas da miséria, que foi maior do que a crise, venceu essa crise e elegeu sua sucessora”,
afirmou.

Imagem: AlepiFlora Izabel (PT)(Imagem:Alepi)

Ela afirmou que a presença de Lula no governo será referendada amanhã em todo o País com as manifestações que estão sendo programadas em seu favor e em favor da presidente Dilma.

“Os vermelhinhos vão às ruas, junto com os verdes e amarelos que respeitam a democracia.
Vamos nos concentrar na praça Pedro II no final da tarde e depois vamos andar pelas ruas de Teresina para mostrar que a oposição não deu o xeque-mate. Vamos mostrar a força do povo brasileiro”,
arrematou.

Em aparte, o deputado João de Deus (PT), líder do Governo, disse que o juiz federal Itagiba Cata Pretta que concedeu a liminar suspendendo a posse de Lula no ministério da Casa Civil aparece em fotos de manifestações em favor de Aécio Neves em 2014. “O juiz pode até ter a sua posição política, mas ele não pode confundir essa posição com o seu papel de magistrado sob pena do Judiciário ser desmoralizado. O Judiciário existe para corrigir as distorções e não para distorcer ainda mais”, disse.


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