Deputada diz que apenas 32% dos pacientes do HUT são de Teresina

28/05/2019 15h36


Fonte Alepi

Imagem: AlepiClique para ampliarTeresa Britto(Imagem:Alepi)

A deputada Teresa Britto (PV) culpou o atendimento que é feito nos hospitais regionais, de responsabilidade do Estado, pela superlotação no Hospital de Urgência de Teresina e demais unidades existentes na capital. “Quem pensa que o HUT atende só pessoas de Teresina está enganado. Apenas 32% dos pacientes são da nossa cidade, enquanto os pacientes transferidos do interior chegam a 55% e os demais são de outros estados. Assim não pode ter um atendimento digno”, afirmou.

Ela desafiou qualquer parlamentar a entender mais de HUT do que ela, pois quando era vereadora de Teresina chegava a passar 12 horas por dia lutando e cobrando melhorias para que mais pessoas fossem atendidas e não morressem na fila de espera. “Do mesmo jeito vou fazer com os hospitais regionais. Vou fazer a fiscalização de 30 em 30 dias, pois não podemos permitir pacientes sem lençol, internados em cadeiras ou macas sem colchão”, disse.

Segundo ela, a Prefeitura de Teresina gasta 35% de todos os seus recursos com a saúde, quando seria obrigada a gastar apenas 15. “O Estado tem a obrigação de gastar 12,8%, mas não faz nem isso. Só complementa no final do ano com uns penduricalhos. Por isso estou pedindo uma audiência ao governador Wellington Dias para que ele veja o problema e resolva tudo”, frisou.

Em resposta, o líder do Governo Francisco Limma (PT) disse que os hospitais regionais precisariam receber pelo menos 1,5 vezes a mais que o atual repasse efetuado pelo Sistema Único de Saúde. Ele garantiu que em Floriano, por exemplo, o Hospital Tibério Nunes está recebendo mais pacientes porque o governador Wellington Dias investiu pesado na melhoria das condições da Unidade de Terapia Intensiva, Neonatal e na Casa da Gestante.

“Além disso foi feita a ampliação e a climatização de várias áreas daquele hospital. No ano passado eram feitos seis a sete mil atendimentos e hoje eles já chegam a 15 mil pessoas. O problema existe, mas ele não é só do governo estadual, mas também do federal e dos municipais. Ao invés de apontar o dedo, temos que apontar soluções”, frisou.

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