Ciro Nogueira pede exoneração da Casa Civil e faz balanço de gestão: "fizemos muito"

30/12/2022 09h48


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Isaac Nóbrega/PR Ciro Nogueira (Progressista) e o presidente Jair Bolsonaro (PL)(Imagem:Isaac Nóbrega/PR )Ciro Nogueira (Progressista) e o presidente Jair Bolsonaro (PL)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressista) nesta sexta-feira (30), no penúltimo dia de mandato antes da posse do presidente eleito Lula (PT). Conforme o texto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (30), a exoneração foi feita a pedido do próprio Ciro Nogueira. 

Em vídeo publicado nas redes sociais, Ciro Nogueira pontuou que retornará ao Senado. O senador licenciado, eleito em 2018, tem mais quatro anos de mandato. Na gravação, ele garantiu que fará oposição ao governo Lula. “Na oposição ao governo, nunca ao Brasil”, disse. 

Ciro também fez um breve balanço da trajetória pelo ministério e completou com agradecimentos a Jair Bolsonaro pela nomeação para o cargo. 

“Acho que fizemos muito. O futuro e a história saberão avaliar o trabalho do nosso capitão, nosso presidente Bolsonaro. Me despeço de todos, agradeço o apoio de todos da Casa Civil. Agradeço ao meu presidente Bolsonaro por ter me dado a oportunidade de estar ao seu lado, pela primeira vez [na história, um presidente], confiou em um piauiense para chegar à Casa Civil. Isso foi muito importante para a minha trajetória”,
declarou. 

Ciro Nogueira assumiu a Casa Civil em 2021, tendo importante protagonismo como interlocutor na articulação política de Bolsonaro. Na época, o cargo era ocupado pelo general Luiz Eduardo Ramos. 

Além de Ciro Nogueira, os ministros da Secretaria de Governo, Célio Faria Junior, e do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira também pediram a exoneração. 

Célio Faria deixará a função no domingo, 1º de janeiro, quando começa o novo governo.

Ciro Nogueira e Daniel Ferreira, no entanto, pediram sair dos cargos ainda na quinta-feira, data da assinatura dos decretos.

Geralmente, a saída dos atuais titulares ocorre simultaneamente à entrada do novos.




*Com informações do Estadão conteúdo

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