Briga por emendas na Alepi divide deputados e gera crise no Karnak

04/09/2019 09h46


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: AlepiClique para ampliarBriga por emendas na Alepi divide deputados e gera crise no Karnak.(Imagem:Alepi)

O pedido de empréstimo de R$ 1,5 bilhão nem chegou na Assembleia Legislativa do Piauí e já causa mal estar para o governador Wellington Dias (PT).

A ação coletiva e silenciosa, planejada pelos próprios secretários-deputados de voltarem ao cargo gerou uma disputa interna entre deputados eleitos e suplentes. Ontem retornaram ao cargo seis deputados: Flávio Nogueira Júnior (PDT - Turismo), Janaína Marques (PTB- Seinfra), Fábio Novo (PT- secult), Wilson Brandão (Progressistas-Mineração), José Santana (MDB- Sasc) e Pablo Santos (MDB). Alguns suplentes foram pegos de surpresa.

Os secretários-deputados querem turbinar suas pastas, pois temem perda de recursos e influência na destinação de importantes emendas que vão acontecer na Assembleia Legislativa ainda este ano.

Os alvos da disputa entre deputados e suplentes são indicações de emendas no projeto de lei do empréstimo de R$ 1,5 bilhão para infraestrutura e a discussão do orçamento de 2020.

Os parlamentares ouvidos pelo Cidadeverde.com negam que estejam insatisfeitos com o governo e garantem que voltam para a Assembleia por uma questão de sobrevivência e busca por recursos.

Com experiências frustradas de orçamentos anteriores, os deputados temem mendigar por verba e ficarem fora de dois principais fontes de recursos (empréstimo e LDO 2020).

"De jeito nenhum não é insatisfação com o governo"
, garante Flávio Nogueira Júnior ao Cidadeverde.com. Ele admitiu que o retorno à Alepi foi tratado de forma sigilosa.

"Conversamos, amadurecemos a ideia e não foi do dia para a noite. Assim que soubemos que o empréstimo ia chegar na Assembleia tínhamos que retornar para participarmos dos debates e indicar emendas. Eu sempre voltei para indicar as emendas impositivas no orçamento, mas como vai chegar a matéria do empréstimo resolvemos antecipar o retorno", disse Flávio Nogueira.

Segundo o parlamentar, os seis deputados devem retornar as pastas em dezembro ou janeiro.


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