Ré na morte de cabo do Bope é julgada; familiares da vítima são impedidos de acompanhar

20/09/2021 14h17


Fonte cidadeverde.com

Imagem: Ascom/TJRé na morte de cabo do Bope é julgada(Imagem:Ascom/TJ)Ré na morte de cabo do Bope é julgada

Familiares e amigos do cabo do Bope, Claudemir de Paula Sousa, morto em dezembro de 2016, marcaram presença na manhã desta segunda-feira (20) na porta do Fórum Criminal de Teresina para acompanhar o julgamento de Thaís Monait Neris de Oliveira, uma das acusadas de participação no crime. Os familiares não foram autorizados a entrar no prédio para acompanhar a sessão, que é transmitida ao vivo através da internet.

A ré teve a prisão preventiva decretada na semana passada e chegou a ser considerada foragida, mas compareceu hoje ao julgamento. Thaís Monait é a única dos réus no processo que teve o julgamento marcado. A família do cabo do Bope diz esperar que ela seja condenada.

“A gente espera que seja a primeira de todas as condenações. A gente vem nesse processo há quase cinco anos e esperamos que finalmente essa condenação aconteça. Não é só uma resposta pra família, mas pra toda a sociedade, para que a gente não viva essa sensação de impunidade”, afirmou Carliene de Paula, irmã de Claudemir.

No crime contra o PM do Piauí, Thaís Monait é apontada como "olheira", ou seja, responsável por monitorar a vítima. Claudemir de Paula Sousa, 33 anos, foi morto enquanto saía de uma academia no bairro Saci, na zona Sul de Teresina, em dezembro de 2016. Após investigação, a Polícia Civil do Piauí descobriu que o crime foi planejado e teve motivação passional.

Histórico da acusada

Logo após a morte do cabo do Bope, Thaís Monait teve a prisão preventiva decretada em dezembro de 2016. Contudo, em janeiro de 2018, a custódia foi revogada, sendo aplicadas algumas medidas cautelares diversas da prisão.

Contudo, três meses após ganhar liberdade, ela teve a preventiva novamente decretada após ser presa em flagrante por roubo.

Em junho de 2020, a acusada teve a prisão relaxada por excesso de prazo e, até então, aguardava o julgamento em liberdade.

Em setembro de 2021, quatro dias antes do julgamento, ela, mais uma vez, teve a preventiva decretada. Desta vez, por ter se ausentado do município de sua residência, sem a devida autorização deste juízo. 

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