Jornalista, pai de Tainah, denuncia pedido "imoral" para protelar processo
04/03/2023 09h55Fonte cidadeverde.com
Imagem: Nataniel Lima
Jornalista, pai de Tainah, denuncia pedido "imoral" para protelar processo
Jornalista, pai de Tainah, denuncia pedido "imoral" para protelar processoO jornalista Marcelo Rocha, pai de Tainah Rocha, 27 anos, que foi morta em maio do ano passado, classificou como “imoral” o pedido de suspeição protocolado pelo advogado da principal suspeita do assassinato.
Mês passado, o advogado Regis de Moraes Marinho Filho, que defende Fernanda Maria Lobão Ayres, acusada pela morte de Tainah Rocha pediu o afastamento do promotor Benigno Filho do processo.
Na petição, o advogado, que é filho do promotor do Tribunal do Júri, Regis Marinho, alega que Benigno Filho tem relação de proximidade com o promotor Regis Marinho. Para a defesa, essa relação próxima afeta o processo, segundo o advogado.
“Recebemos essa informação um tanto surpreso. Ele quer dizer que existe possibilidade, intenção, de uma força superior possa decidir ou definir qualquer coisa? A gente fica indignado, horrorizado, quando se chega a essa fórmula, a essa tentativa de que possa demorar mais ainda o julgamento”, disse Marcelo Rocha.
“Eu tenho certeza que o Poder Judiciário não vai aceitar essa proposta imoral, essa suspeição ridícula", completou Marcelo Rocha.
O pedido de suspeição foi protocolado dia 23 de fevereiro. Entre os fundamentos apresentados pela defesa está a relação de convivência pessoal que o pai da defesa tem com o promotor encarregado do processo.
“Há de se evitar, por questão de prudência e zelo com as normas processuais, quaisquer aberturas para eventuais alegações de favorecimento à acusada, em virtude do seu causídico ser filho de Promotor de Justiça com o qual o membro do Parquet em atuação nesta causa tem relação próxima. Inclusive essa condição deve ser aplicada aos demais membros do MP/PI em atuação perante o juízo in casu, seguindo a mesma lógica esposada acima”, diz trecho da alegação da defesa.
A suspeição foi encaminhada ao juízo da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina.
O portal tentou falar com o advogado Regis Filho e com o promotor Benigno Filho, mas não atenderam ao telefone. O Cidadeverde.com fica aberto para esclarecimentos.
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