Amigo da família, eletricista é suspeito de estuprar adolescente de 13 anos no litoral do Piauí

12/08/2021 14h13


Fonte G1 PI

Imagem: ReproduçãoEletricista é suspeito de estuprar adolescente de 13 anos no litoral do Piauí(Imagem:Reprodução)Eletricista é suspeito de estuprar adolescente de 13 anos no litoral do Piauí

Um homem suspeito de estuprar um adolescente de 13 anos foi conduzido para a Central de Flagrantes de Parnaíba nesta quinta-feira (12), depois que a família da vítima invadiu a casa dele, no bairro Pindorama. O crime já havia sido denunciado pela família.

De acordo com a família da vítima, o suspeito é um eletricista de 42 anos que tinha a confiança da família e trânsito livre na casa. O estupro teria acontecido na última segunda-feira (9) na cidade de Luís Correia, em uma pousada em construção.

"Ele era compadre da minha irmã, a gente confiava muito nele. Sempre estava com a gente em festas, praia, sabia das dificuldades que a gente passava, um problema pessoal ele sempre estava do lado para apoiar, para ajudar”, disse Kelliny Sousa, tia da vítima.

O suspeito teria levado o adolescente para Luís Correia sob o pretexto de ajudá-lo no conserto de televisões. “Convidou meu sobrinho e ele foi porque já era de costume de ajudar ele nas televisões. Levou ele para uma pousada que está sendo feita lá, e na segunda-feira ele consumou o ato", disse a tia.

A família ficou sabendo do estupro por uma carta, escrita pelo adolescente, e que foi encontrada pelo irmão dele na quarta-feira (10). O menino teria sido ameaçado de morte pelo suspeito caso denunciasse o crime. Na quinta-feira (11) a família fez a denúncia à Polícia Civil e o adolescente passou por exame de corpo de delito. O caso foi registrado na delegacia de Luís Correia.

Depois de confirmadas as suspeitas, parte da família derrubou o portão da casa do suspeito, que fica ao lado da casa da avó do menino, e tentou agredi-lo. A Polícia Militar foi acionada para conter a agressão. Os policiais então conduziram o suspeito, a vítima e a família para a Central de Flagrantes.

"Quando foi hoje não aguentamos, derrubamos o portão da casa dele sim. Sei que não é correto agir com violência, mas foi um desabafo. Estávamos há mais de uma semana. Ele teve a ousadia de mandar a mulher dele ligar pra minha outra irmã perguntar pelo menino", disse Kelliny.