Tribunal de Contas do Estado fiscaliza e constata irregularidades em 30 hospitais do Piauí

05/05/2022 14h43


Fonte G1 PI

Imagem: DivulgaçãoTribunal de Contas do Estado(Imagem:Divulgação)Tribunal de Contas do Estado

O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) realizou, na quarta-feira (4), uma fiscalização ordenada em hospitais do estado. Durante a ação, foram identificadas falhas no controle de estoque de materiais e no registro de ponto de funcionários das unidades de saúde.

Ao todo, sete hospitais de Teresina e 23 de outros municípios foram avaliados. As unidades averiguadas foram das cidades de Parnaíba, Luzilândia, Esperantina, Barras, Piripiri, Campo Maior, São Miguel do Tapuio, Elesbão Veloso, Valença do Piauí, Amarante, Floriano, Oeiras, Picos, Simplício Mendes, São João do Piauí, Canto do Buriti, Uruçuí, São Raimundo Nonato, Bom Jesus, Curimatá e Corrente foram avaliados.

Em Teresina, na Unidade de Saúde Integrada do bairro Mocambinho, por exemplo, foi constatado que o banheiro de urgência da unidade não possui lâmpada de energia elétrica e apenas o banheiro do setor ambulatório é acessível para pessoas com deficiência.

A ação comprovou que apenas 18 das 30 unidades de saúde avaliadas armazenam medicamentos e insumos em condições adequadas, que garantem segurança e integridade dos itens. Além disso, no momento da fiscalização, em 10 hospitais, o médico de plantão não estava presente.

Em entrevista à TV Clube, o secretário de controle externo do TCE-PI, Luís Batista, informou que a vistoria é feita a partir de questionários, que devem ser respondidos de forma online, com fotos e questionários, e disponibilizados à população no site do órgão.

“A fiscalização ordenada está na sua segunda edição, e quisemos aproveitar para fiscalizar o mesmo objeto de 2019, revisitar os 30 hospitais da rede estadual. O objetivo é trazer à população, em tempo real, aquilo que os auditores estão visualizando em campo”, comentou.

Conforme o secretário, a fiscalização permite avaliar a qualidade do gasto dos recursos em políticas e serviços públicos. Em caso de irregularidades, gestores responsáveis pelos hospitais são notificados para desenvolver soluções.

“Primeiro, é o próprio gestor tomar conhecimento das circunstâncias e poder adotar providências, a iniciativa de resolvê-las. As informações coletadas serão utilizadas pelo tribunal em outros relatórios, seja nas contas desses próprios hospitais, seja para realizar auditorias específicas nos pontos mais graves”, completou o secretário Luís Batista.

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