TJ-PI manda soltar dona de construtora que não entregou imóveis
19/09/2015 08h41Fonte G1 P1
Em decisão proferida na quinta-feira (17) o Tribunal de Justiça do Piauí, por meio do desembargador Pedro de Alcântara Macedo, determinou a soltura da empresária do ramo da construção civil, que não entregou cinco condomínios em Teresina. Ela estava presa desde o dia 17 de agosto.Imagem: Júlio Castro
Construtora deixou de entregar cinco condomínios de apartamentos.
Construtora deixou de entregar cinco condomínios de apartamentos.Na decisão o desembargador afirmou que houve excesso de prazo para a conclusão do inquérito.
“Ela está presa há mais de um mês sem que o inquérito tenha sido concluído. o Código de Processo Penal determina que o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. E como houve uma injustificável demora para conclusão do mesmo, torna-se ilegítima a manutenção da paciente em cárcere, devido aos desrespeitos dos prazos processuais”, disse o desembargador em sua decisão.
Outra justificativa do desembargador é que a empresária não tem antecedentes criminais.
Imagem: Reprodução
Habeas Corpus foi concedido pelo Tribunal de Justiça do Piauí.
Habeas Corpus foi concedido pelo Tribunal de Justiça do Piauí.“A acusada também está em iminência de concretizar um acordo financeiro internacional para a execução das obras que garantia o ressarcimento às vitimas, porém, estando presa torna-se impossível a obtenção de recursos para seu adimplemento”, afirmou o desembargador Pedro de Alcântara Macedo.
Entenda o caso
A proprietária de uma construtora no Piauí foi presa após receber dinheiro de clientes e não entregar cinco condomínios de apartamentos em Teresina e Parnaíba. Ela está sendo suspeita de estelionato e crime contra a economia popular.
Empresária foi presa no dia 17 de agosto após varios clientes denunciarem a construtora e o o Ministério Público entrar com uma ação civil pública e o juiz Luiz Moura, da Central de Inquérito, decretar a prisão preventiva.
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