Tia procura a polÃcia para pedir a guarda de bebê abandonado em saco
22/04/2015 07h44Fonte G1 PI
Imagem: Divulgação/Polícia Civil Bebê foi achado no quintal de uma casa na cidade de Castelo do Piauí.
Bebê foi achado no quintal de uma casa na cidade de Castelo do Piauí.
 Bebê foi achado no quintal de uma casa na cidade de Castelo do Piauí.
Bebê foi achado no quintal de uma casa na cidade de Castelo do Piauí.Após a Polícia Civil encontrar a mulher que pode ser a mãe da recém-nascida abandonada em cima de saco plástico na cidade de Castelo do Piauí, a 190 km ao Norte de Teresina, uma tia da criança procurou o delegado Laércio Evangelista, responsável pelo caso, para pedir a guarda.
“A irmã do pai da criança me procurou e demonstrou interesse em lutar pela guarda da criança. Anexamos isso ao inquérito que será encaminhado ao judiciário. Já colhemos alguns depoimentos e vamos intimar mais pessoas para serem ouvidas”, contou.
Um recém-nascido foi encontrado no quintal de uma casa no dia 16 deste mês em Castelo do Piauí. Segundo informações do delegado Laércio Evangelista, a criança, que é o sexo feminino, foi achada nua em cima de uma sacola plástica.
Ainda segundo o delegado, a mulher, que já tem outros três filhos, relatou em depoimento que não se lembrava de ter dado a luz e abandonado a criança. “Alguns familiares dela falaram que ela sofre de depressão. Um dos filhos da mulher morreu com um ano de idade, isso pode ter desencadeado o problema psicológico, mas somente um laudo poderá afirmar isso”, contou Evangelista.
A criança continua internada sob os cuidados médicos e assim que tiver de alta, será entregue para a família paterna. “A família do pai ficará responsável pela criança até a decisão judicial. O bebê está no hospital recebendo os cuidados dos profissionais de saúde, mas está fora de perigo e bem”, afirmou.
Um inquérito para investigar o caso foi aberto e a polícia tem o prazo de 30 dias para concluir. “A mãe poder ser presa e autuada por abandono de incapaz, caso fique comprovado que a mulher abandou a criança espontaneamente, sem que ela sofra algum problema psicológico”, concluiu o delegado.












 
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                    