Sesapi realiza oficina para reduzir o risco de óbitos maternos no Estado

26/03/2024 14h56


Fonte Governo do Piauí

Imagem: DivulgaçãoEm 2023, comparado com o ano de 2022, o estado apresentou redução de 37,5% da razão de morte materna no Piauí.(Imagem:Divulgação)Em 2023, comparado com o ano de 2022, o estado apresentou redução de 37,5% da razão de morte materna no Piauí.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou, nesta terça-feira (26), a 13ª Oficina de Estratificação de Risco da Gestante e da Criança. O objetivo é orientar os profissionais da saúde a utilizarem o novo instrumento de estratificação de risco, a Ficha de Estratificação de Risco Gestacional, bem como apontar as condutas mais adequadas ao identificar o nível de risco da gestante e quais fatores causam esse risco, ajudando a reduzir os indicadores de morbimortalidade materna no Estado.

O evento abordou o tema com profissionais médicos e enfermeiros da estratégia de saúde da família de 48 municípios piauienses, que não participaram das oficinas regionais promovidas no ano de 2023.

Em 2023, comparado com o ano de 2022, o Piauí apresentou redução de 37,5% da razão de morte materna.

“Os trabalhos com a estratificação de risco da gestante e da criança foram um dos elementos que percebemos ter maior impacto nessa redução. Então, preparamos esse momento para resgatar os municípios que não conseguiram ter acesso às oficinas anteriores e permitir que todos tenham a qualificação necessária para realizar essa estratificação de risco correta”, explica a coordenadora de Atenção à Saúde da Mulher da Sesapi, Auzeni Moura Fé.

Na oficina foram trabalhados temas como a importância do pré-natal, situação da mortalidade materna, as principais causas de mortalidade e as principais intervenções, apresentação da ficha de estratificação de risco da gestante, orientações sobre o preenchimento, utilização da ficha e discussão sobre casos.

“O profissional, tendo o conhecimento e habilidade necessários para realizar a estratificação de risco de forma correta, é um fator essencial para um trabalho de prevenção da mortalidade. Identificar os possíveis risco da gestante em tempo hábil permite um atendimento e encaminhamento adequado para garantir uma gestação de qualidade e com saúde para ela e o bebê”, destaca a vice-presidente do Comitê Estadual de Prevenção à Mortalidade Materna Infantil e Fetal do Piauí, Joselma Oliveira.

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Tópicos: risco, mortalidade, gestante