Servidores ocupam Secretaria de Administração contra corte de direitos

05/02/2015 11h50


Fonte G1 PI

Imagem: Gustavo Almeida/G1Servidores foram até a secretaria cobrar volta de gratificações.(Imagem:Gustavo Almeida/G1)Servidores foram até a secretaria cobrar volta de gratificações.

Cerca de 40 servidores efetivos e contratados da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) ocuparam a antessala do gabinete do secretário de administração Francisco José, o Franzé, na manhã desta quinta-feira (5). Eles protestam contra o corte de gratificações feito pelo governo do estado no mês de janeiro.

Imagem: Gustavo Almeida/G1Clique para ampliarDiretor do Sindicato dos Servidores da Sasc.(Imagem:Gustavo Almeida/G1)Diretor do Sindicato dos Servidores da Sasc.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Servidores da Sasc (Sindsasc), Francisco Pires, todas as gratificações dos trabalhadores foram cortadas pela nova administração. Além disso, ele denuncia que mais de 50 servidores admitidos através de teste seletivo receberam o contracheque zerado no mês de janeiro.

"No momento o que nós queremos é o retorno do que nos foi tirado. Deram um calote na gente e estamos trabalhando como tartaruga",
disse o sindicalista. Segundo ele, os cortes afetaram todos os 1.300 servidores da pasta que trabalham em todo o estado. Francisco Pires falou ainda que alguns serviços deixaram de ser feitos devido à retirada das gratificações.

"Nós não acompanhamos os adolescentes infratores nas audiências desde a semana passada. O trabalho da Sasc é um trabalho especial e eles não deram valor",
disse. A revolta é maior ainda nos trabalhadores contratados através de teste seletivo. Segundo eles, o contrato que havia sido renovado em dezembro foi ignorado e todos trabalharam o mês de janeiro de graça.

Imagem: Gustavo Almeida/G1Trabalhadores ocuparam a antessala para forçar secretário a recebê-los.(Imagem: Gustavo Almeida/G1)Trabalhadores ocuparam a antessala para forçar secretário a recebê-los.

"Trabalhamos o mês todo e no contracheque apareceu a mensagem de matrícula inexistente", falou o socioeducador Marcos Aurélio. De acordo com ele, a situação pode ficar ainda mais grave se o problema não for resolvido com urgência.

Imagem: Gustavo Almeida/G1Clique para ampliarDep. João de Deus ouviu reivindicações e prometeu falar com secretário.(Imagem: Gustavo Almeida/G1)Dep. João de Deus ouviu reivindicações e prometeu falar com secretário.

"Se continuar assim vai haver uma grande rebelião lá no Centro Educacional Masculino (CEM), porque os menores estão sem visitas e ameaçam quebrar tudo. Eles sempre perguntam como está a nossa situação",
revelou o socioeducador.

O secretário de administração Franzé Silva disse que não vai receber os servidores. Durante o protesto, o deputado estadual João de Deus (PT) chegou ao local e ouviu as reivindicações dos servidores. O parlamentar prometeu falar com o secretário sobre a situação dos trabalhadores.