Secretaria de Estado das Mulheres lança "Marcha Contra a Misoginia" no Piauí

05/05/2023 07h39


Fonte G1 PI

Imagem: Secretaria de Estado das MulheresSecretaria de Estado das Mulheres lança Secretaria de Estado das Mulheres lança "Marcha Contra a Misoginia" no Piauí.

A Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi) lançou nesta quinta-feira (4) em Teresina a "Marcha Contra a Misoginia", uma série de ações de estado para combater o ódio contra as mulheres. A ação faz parte de uma parceria com o Ministério das Mulheres, e foi iniciada às 10h, na sede do órgão.

Segundo a secretária das mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, o objetivo da campanha é sensibilizar e envolver a sociedade acerca do tópico da violência contra a mulher, seja ela verbal, física ou virtual.

“Estamos marchando contra a misoginia e o feminicídio. Essa campanha é nacional e por aqui estamos fortalecendo o movimento com várias ações, que incluem audiências públicas e atividades, como a segunda Corrida contra o Feminicídio, que iremos realizar no dia 27 de maio, entre outras medidas”,
explicou Zenaide.
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A secretária pontuou ainda sobre um projeto que visa criar secretarias municipais voltadas para a mulher.

“Temos um trabalho junto às prefeituras para que se crie secretarias municipais, pois é uma forma do município dialogar com as mulheres daquele município. Precisamos acabar com o ódio contra as mulheres do Brasil e sobretudo do Piauí”
, concluiu Zenaide Lustosa.

Misoginia

Misoginia tem por definição o ódio e aversão às mulheres. O conceito abrange os sentimentos de desprezo, preconceito e repulsa ao que remete ao feminino.

A misoginia está enraizada na sociedade e em diversas culturas através de comportamentos agressivos, violência sexual, objetificação do corpo feminino e morte de mulheres.

Na internet, a misoginia começou a se difundir de forma anônima, mas hoje, grupos masculinos estão presentes e ativos em redes sociais conhecidas, como o Instagram, Twitter e Tiktok, pregando ódio às mulheres, de forma sutil ou óbvia. Veja as classificações de algumas dessas comunidades:
  • Redpill: pregam que é necessário se aproveitar das mulheres e torná-las submissas para recuperar a virilidade perdida.
  • Incel: autointitulados "celibatários involuntários", culpam as mulheres por não conseguirem ter relações sexuais e endossam violência contra qualquer grupo sexualmente ativo, inclusive contra comunidades LGBTQIA+.
  • MGTOW: sigla para "man going their own way" (em português, "homens seguindo o seu próprio caminho"). Acreditam que a sociedade deve romper com as mulheres porque, segundo eles, o feminismo tornou as mulheres perigosas.
 

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