Projeto Piauí Sustentável e Inclusivo inicia ações no Território Vale do Canindé

07/03/2024 10h31


Fonte Governo do Piauí

Imagem: Geirlys SilvaO projeto vai beneficiar sete territórios do Piauí, com um investimento de mais de R$ 700 milhões.(Imagem:Geirlys Silva)O projeto vai beneficiar sete territórios do Piauí, com um investimento de mais de R$ 700 milhões.

O Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI) chega ao Território Vale do Rio Canindé. O evento de divulgação do projeto foi realizado, nessa quarta-feira (6), em Oeiras, na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR).

O evento contou com a presença de agricultores, entidades ligadas à agricultura familiar e autoridades do poder público. A apresentação foi conduzida por representantes dos órgãos executores e parceiros, como a Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), Secretaria do Planejamento (Seplan), Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Instituto da Regularização Fundiária e Patrimônio Imobiliário do Piauí (Interpi) e a Ouvidoria Geral do Estado (OGE).

Os representantes dos órgãos explicaram os principais pontos do projeto e esclareceram as dúvidas dos participantes.

O superintendente de Ações de Apoio à Agricultura Familiar da SAF, Clébio Coutinho, falou sobre a importância da divulgação do PSI no território, que aborda os componentes do projeto, como infraestrutura hídrica, ações ambientais, regularização fundiária e ações de inclusão produtiva. “Foi um dia muito importante com mais de 100 pessoas participando da plenária, de forma muito produtiva onde se inicia, a partir de agora, toda a mobilização do território para que o projeto seja implantado a partir dos próximos meses”, afirma o gestor.

O Piauí Sustentável e Inclusivo visa promover a melhoria de renda e da qualidade de vida da população rural, por meio da segurança alimentar e nutricional, do acesso à água, do crescimento produtivo ambientalmente sustentável e resiliência às mudanças climáticas no semiárido piauiense. O Piauí executa o projeto por meio de um empréstimo firmado entre o Governo do Estado, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).

A agricultora Noelma Coelho, da comunidade Quilombola “Potes”, de São João da Varjota, apresentou a experiência da comunidade em que vive com regularização fundiária por meio do título de domínio coletivo concedido pelo Interpi. “A nossa comunidade espera ter mais investimentos no desenvolvimento produtivo e cultural, com foco nos jovens e nas mulheres da comunidade, temos que garantir oportunidades para o jovem permanecer no campo, e vemos o PSI como uma solução para isso”, afirma a produtora.

A coordenadora do PSI no Interpi, Simone Mendes, falou dos objetivos do projeto em relação à regularização fundiária. “A missão do Interpi no PSI é promover a regularização fundiária e a segurança jurídica aos agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais, temos como meta regularizar 1.460 famílias de assentamentos e 4.800 famílias de povos e comunidades tradicionais”, conclui a gestora.

Os próximos eventos de divulgação serão no Território Vale do Sambito, nesta quinta-feira (7), em Valença do Piauí, e no Território Entre Rios, na terça-feira (12,) em Amarante.