Professores estaduais do Piauí voltam às ruas para reivindicar ajuste salarial para a categoria

23/03/2023 08h48


Fonte G1 PI

Imagem: Jonas Carvalho/TV ClubeProfessores estaduais do Piauí protestam contra aprovação de PL sem reajuste linear para a categoria.(Imagem:Jonas Carvalho/TV Clube)Professores estaduais do Piauí protestam contra aprovação de PL sem reajuste linear para a categoria.

Após uma semana, os trabalhadores em educação do Piauí voltaram às ruas nesta quarta-feira (22) para reivindicar o ajuste salarial linear para a categoria, durante protesto em Teresina. A categoria afirma que o piso aprovado pelo governo do estado faz apenas uma complementação aos ganhos sem haver aumento efetivo.

A mobilização acontece dentro da programação do Dia Nacional em Defesa da Aplicação do Piso nas Carreiras dos/as Trabalhadores/as em Educação promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em conjunto com sindicatos filiados de todos os estados.

Segundo Paulina Almeida, representante do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauí (Sinte), a lei atende somente uma parcela dos educadores do estado.

"A indignação de todos da categoria de trabalhadores em educação é porque o governo do Piauí fez apenas uma complementação salarial para os professores que estão na base da pirâmide, então falta ele fazer o reajuste salarial, linear e na carreira para todos os professores e professoras da classe A até a SD, que é superior com doutorado, e também para os funcionários de escola", afirmou.

Os trabalhadores contestam a Lei 8.001, que entrou em vigor na semana passada, definindo o piso salarial para R$ 4.420,55 por mês para jornada de 40 horas.

Participam da manifestação trabalhadores em educação de Teresina e de mais 27 núcleos de todo o Piauí. A categoria pede o reajuste salarial de 14,95% e afirmam que se até o dia 13 abril, quando uma assembleia geral será realizada, não houver um acordo com o governo eles irão "cruzar os braços".

"A grande maioria de nós temos licenciaturas, somos especialistas, uma grande parte são mestres e uma pequena parte doutores. Então nós não tivemos esse reajuste, que eu diria que é uma complementação lá na base",
explicou Paulina.

A Seduc informou que não vai se posicionar sobre o protesto, porque é um movimento já marcado nacionalmente e que está acontecendo também em outros estados. A secretaria informou que não compete ao órgão comentar uma lei que foi aprovada pela Assembleia Legislativa.

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