Policial militar e pastor é detido por suspeita de importunação sexual em ônibus no Piauí

14/10/2019 14h23


Fonte G1 PI

Imagem: Clique PiripiriDelegacia Regional de Piripiri(Imagem:Clique Piripiri)Delegacia Regional de Piripiri

Um policial militar, que não teve o nome informado, foi detido nesse domingo (13) suspeito de importunação sexual contra uma passageira de um ônibus intermunicipal que viajava com destino ao litoral do estado. O flagrante aconteceu na cidade de Piripiri. O policial foi liberado após prestar esclarecimentos e vai responder ao processo em liberdade.

De acordo com a Polícia Civil, o policial viajava na cadeira do corredor, enquanto a mulher estava ao seu lado, na poltrona da janela do ônibus. Em depoimento, a vítima disse que estava dormindo e que ao acordar percebeu que alguém a estaria tocando.

Diante da situação, a vítima reclamou com passageiros e ao motorista, e o policial militar trocou de lugar com outra pessoa. Ao chegar a Piripiri, o motorista acionou a Polícia Militar, que conduziu os dois para a delegacia da cidade.

Vítima e suspeito prestaram depoimento aos policiais civis e o policial militar foi preso em flagrante. Na manhã de segunda-feira (14), ele teve a prisão relaxada pela Justiça, durante audiência de custódia. Ele vai responder ao processo em liberdade.

Segundo o coronel Erisvaldo Viana, comandante da PM de Piripiri, o policial militar estava de folga. Ele é lotado no Batalhão de Parnaíba e havia viajado para Teresina para dar entrada na documentação para ir para a Reserva da Polícia Militar. Ele tem cerca de 30 anos de carreira policial e, além de policial, é pastor evangélico.

Em nota, a Polícia Militar do Piauí informou que o caso será tratado pela Justiça comum, e que tomará as medidas cabíveis para o caso após a conclusão do inquérito policial.

Leia abaixo a íntegra da nota da PM:

Nota da PM

A Polícia Militar do Estado do Piauí informa que por se tratar de um crime comum, as providências legais que o caso requer estão sendo tomadas pela Polícia Judiciária e que a PMPI assim que receber o procedimento, tomará todas as medidas cabíveis, dando ao policial militar acusado direito a ampla defesa e o contraditório, dentro do que rege a legislação Castrense.

Teresina-PI, 13 de outubro de 2019.

ELZA Rodrigues Ferreira –
TC PM Diretora de Comunicação Social da PMPI

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Tópicos: caso, policial, vítima