Polícia nega existência de lista de pessoas marcadas para morrer

04/09/2014 08h16


Fonte G1 PI

 

Imagem: G1 PIClique para ampliarJames Guerra, Delegado Geral.(Imagem:G1 PI)James Guerra, Delegado Geral.

Os grandes números de crimes assustam a população de Teresina e as mortes com características de execução aumentam cada vez mais. Somente neste ano em Teresina a Polícia Civil já prendeu mais de 2.800 pessoas, sendo que pelo menos 110 delas teriam cometido homicídios. Segundo James Guerra, Delegado Geral, a polícia nega a existência de lista e diz que tem feito um estudo sobre os principais locais de ocorrência de homicídio para a realização de um trabalho especializado nessas áreas.

 

“Já identificamos três pontos com mais ocorrências de homicídio na capital e estamos trabalhando com todas as policias. A Polícia Militar tem feito um trabalho especializado nessas áreas e a Polícia Civil tem trabalhado com três pontos: a Delegacia de Entorpecentes, pois a maioria dos crimes estão relacionados com as drogas; a Inteligência da Secretaria de Segurança, pois são elas que planejam as ações; e a Delegacia de Homicídios, que investiga os casos”, explicou o delegado.

Na última terça-feira (02) a Delegacia de Entorpecentes realizou uma operação e prendeu 14 pessoas que estavam escondidas em uma área da capital. No local foram apreendidas 8 armas de fogo, dentre elas duas pistolas que, após investigações foi descoberto que estavam relacionadas a cinco dos homicídios que estavam sendo apurados pela Delegacia de Homicídios.

Em relação à existência de uma lista com nomes de pessoas marcadas para morre, o Delegado afirmou que não se trata de nada oficial. “Na verdade essa lista relaciona pessoas que já tem envolvimento com crimes e não é nenhuma lista oficial, trata-se apenas de ameaças que existe entre grupos rivais. A lista apareceu em redes sociais que também é monitorado pela polícia. Utilizamos vários meios para investigar e monitorar que nem todos são revelados pela polícia”, disse.

O delegado afirmou ainda que com a ação da polícia e com as novas prisões consiga diminuir as incidências de crimes. “Não é só a ação da polícia, mas também de vários órgãos. Um apoio maior do Governo Federal e de fiscalização da entrada e saída de substâncias entorpecentes”, finalizou James Guerra.