PF desmonta quadrilha de lavagem de dinheiro que agia em 13 estados
12/11/2014 08h31Fonte G1 PI
Imagem: Ellyo Teixeira/G1
Mandados de busca e apreensão acontecem na sede do Piauí Cap em Teresina.

A Polícia Federal deflagrou na madrugada desta quarta-feira (12) a Operação Trevo, com o objetivo de desmontar uma quadrilha de lavagem de dinheiro que agia em 13 estados. A ação é comandada pela equipe da PF em Pernambuco, onde funcionava a sede da empresa que comandava o esquema nacional. No Piauí, mandados de busca e apreensão acontecem na sede do Piauí Cap, localizado na Avenida Frei Serafim, Centro de Teresina. Ao todo, 12 mandados de prisão temporário, 24 de prisão preventiva, 57 de busca e apreensão e 47 mandados de sequestro de valores, como de bens de imóveis e veículos de luxo são cumpridos.
A operação acontece simultaneamente em Pernambuco, Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Segundo a PF, as acusações contra a organização criminosa são também das práticas do jogo do bicho, distribuição de máquinas caça níqueis e até da emissão de bilhetes de loteria como título de capitalização.
Para a polícia, a organização criminosa operava por meio de loterias estaduais, cujo o valores arrecadados eram repassados as entidades filantropicas de fachada, fazendo com que o dinheiro ilícito retornasse ao grupo em um procedimento suspeito, com fortes indícios de lavagem de dinheiro.
A polícia afirmou ainda que o grupo tem sede no estado de São Paulo e era responsável por oferecer máquinas caça níqueis a Pernambuco, outros estados e até mesmo no exterior. No esquema de lavagem de dinheiro, a organização criminosa usava a empresa Ativa Brasil de fachada, que fazia com o dinheiro retornasse para o grupo.
O ramo da organização criminosa era movimentar dinheiro ilegalmente e estima-se que milhões de reais tenham sido desviados. Os investigados podem responder prática de crime de contrabando, crime contra o sistema financeiro nacional, jogos de azar, lavagem de dinheiro. Somando as penas podem passar dos 30 anos. Cerca de 300 policiais participam da operação.
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