Operadoras comparecem e respondem aos questionamentos da CPI da Telefonia

20/11/2013 13h58


Fonte Alepi

 Com as presenças de Téssio Rauff (assessor jurídico do Procon-PI), vereador Dudu (PT), Luciê Viana da Comissão de Direitos do Consumidor da OAB-PI e João de Moura Neto representante do Sindicato dos Empregados em Telecomunicação, a Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa realizou audiência pública nesta quarta-feira (20) para ouvir as operadoras de telefonia móvel e internet que atuam no Piauí.

Participaram da audiência os representantes da TIM, Sérgio Brasilis; da OI, Urbano Costa Lima; Claro, André Barros Peixoto, e Vivo, Marcelo Tanner, tiveram 15 minutos para as informações preliminares. Em seguida à fala de cada um, houve o questionamento dos membros da CPI sobre a qualidade dos serviços e as reclamações dos clientes dessas empresas.

Antes de conceder a palavra às operadoras, o presidente da CPI, deputado Cícero Magalhães, pediu licença aos presentes para exibir um vídeo de 4 minutos, produzido pela TV Assembleia, com um resumo do trabalho da CPI, inclusive alguns das dezenas de depoimentos colhidos nas audiências públicas realizadas nas 16 cidades visitadas em pouco mais de um mês.

A relatora pediu que cada um dos representantes das operadoras se apresentasse formalmente, avisando que os depoimentos estavam sendo gravado. A deputada cobrou o “dever de lealdade e sinceridade desses representantes com a Comissão, bem como o tratamento urbano e recíproco". Margarete Coelho também questionou se haveria algum impedimento legal da manifestação desses representantes.

O primeiro a falar foi Sérgio Brasilis Moreira de Oliveira, gerente-executivo de Relações Institucionais da Tim Nordeste há 13 anos. “Não há impedimento”, disse, Sérgio em relação à possibilidade de se manifestar à CPI em nome da Tim.

Segundo o diretor existem 270 milhões de usuários de telefonia móvel, mais que habitantes no Brasil. O regime jurídico que regula o serviço de telefonia celular, não prevê a obrigação de universalização do mesmo, como na telefonia fixa. “A estratégia de atuação da Tim – informação, qualidade e transparência. A empresa é de inovação, está no DNA da TIM, que está empenhada na melhoria da qualidade desses serviços, inclusive informando os clientes sobre essas inovações. Somos a segunda maior empresa, com 27% do mercado no país – E 31% no Piauí. Atuamos em 6.300 municípios. 11.500 servidores próprios, 21 mil indiretos”, afirmou

Sérgio discorreu sobre ações da empresa como o lançamento do Instituto Tim que é responsável pelos projetos sociais na área de educação, relacionados à inovação, como em Batalha, onde há o “Tim Faz Ciência”, envolve professores e estudantes. “O Piauí é importante para a TIM, tanto que outros executivos estão aqui para esclarecer as dúvidas desta Comissão. No Piauí há 117 celulares por 100 habitantes. 1,2 milhão de clientes em 68 municípios. Gerando R$ 49 milhões 2012 em ICMS”.

Segundo ele nos planos de investimentos da TIM para o Piauí, existem quatro metas, que incluem a ampliação da rede, com aumento da capacidade das antenas existentes e instalação de novas antenas; a expansão do atendimento, inclusive a implantação de novos call center.

“Meu Tim é um dos serviços disponibilizados para o cliente, bem como no Portal da TIM, com Portas abertas da Tim. E lá ele vai ver no mapa como está a cobertura naquela área, onde estão localizados as antenas. Existem os consultores e o hot line nas lojas. ampliamos a capacidade de transmissão, com 24 novas antenas 2G e 11 antenas 3G, além de 307 Km de fibra ótica instalados de 2011 até o presente, e as ação de otimização de residências. Ampliamos em 55% a modernização de rede para melhorar o tráfico de dados e de voz no estado. A meta é alcançar 80% de renovação dos equipamento até o final de 2013”, informou.

Ainda segundo Brasilis, existem parâmetros estabelecidos pela regulamentação da telefonia, como em relação a queda de chamadas, dificuldade de acesso e outros problemas, mas que estão dentro dos limites, inclusive no Piauí.

Sobre os call centers, o gerente afirmou que os operadores necessitavam acessar até 14 telas diferentes para ter a informação solicitada pelo cliente. Hoje, uma nova plataforma permite acesso a todas as informações em uma única tela. Até 2014 os clientes pré-pagos vão estar sendo beneficiado com o mesmo sistema.

“No Piauí, somos a segunda com 196 reclamações no Procon do Piauí. Em 2012, foram R$ 21 milhões de investimentos e até o final do ano, mais R$ 32 milhões”.

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