Mulher foi trabalhar com feto em saco de lixo antes de descarte em área de mata, diz polÃcia
18/11/2025 08h53Fonte G1 PI
Uma mulher de 31 anos foi autuada por ocultação de cadáver após deixar um feto dentro de uma sacola de lixo em uma área de mata no bairro Vale Quem Tem, na Zona Leste de Teresina. De acordo com a Polícia Civil, ela levou o feto ao trabalho e permaneceu com ele por várias horas antes de descartá-lo.A delegada Nathalia Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que a suspeita pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada no domingo (16). O crime aconteceu no sábado (15).
Após passar o dia com o feto, a mulher solicitou uma corrida por aplicativo. Ao se aproximar de casa, pediu que o motorista parasse e jogou a sacola em uma área de mata. O feto foi encontrado pelo próprio motorista, que voltou ao local na manhã seguinte.
"Ele (o motorista) chegou a questionar, ela falou que era resíduos da empresa. Ele desconfiou, voltou ao local e ao abrir, encontrou o feto de sexo feminino e acionou a polícia", informou a delegada.
Imagem: Reprodução
Delegada Nathalia Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Delegada Nathalia Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).A suspeita, que morava próximo ao local onde o feto foi deixado, foi localizada ainda no domingo. Ela e o motorista foram encaminhado ao DHPP e ambos se reconheceram.
"Ela pagou o valor e foi liberada, mas está sendo investigada. Nos temos que analisar a situação desse feto, se nasceu vivo ou morto. No caso, se tiver nascido morto, se esse aborto se deu de forma espontânea ou criminosa e se tiver nascido viva, se essa morte aconteceu no parto, de forma criminosa ou não", contou.
Ainda de acordo com a delegada, o feto não apresenta sinais de violência e passará por exames para identificar se houve uso de substancia que provocou o aborto.
"A perspectiva de semanas é complicada de precisar, mas seria por volta de 37 semanas, que já é o período em que a criança está apta a nascer", contou a delegada.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
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