Moradores de Amarante enfrentam dificuldades com serviços de operadoras telefônicas

17/10/2013 11h10


Fonte Alepi

Os moradores de Amarante, cidade de 18 mil habitantes, situado a 160 Km de Teresina, na região do Médio Parnaíba, enfrentam enorme dificuldade para conseguir realizar tarefas simples, como falar com alguém pelo telefone ou mesmo fazer uma compras no comércio.

A instabilidade do sinal das três operadoras de telefonia – TIM, Claro e Oi, nessa ordem – é a principal reclamação dos usuários da telefonia fixa e móvel. O mesmo acontece com a Velox, que também é instável e motivo de aborrecimento para a maioria da população que tenta se conectar à internet. Tenta, mas não consegue.

Gente simples, como a diarista Maria Arleide dos Santos, que aproveitou a manhã desta quinta-feira (17), para fazer um cartão de compras numa das várias lojas de eletrodomésticos da Avenida Desembargador Amaral, uma ladeira que desemboca no belo cartão postal na beira do Rio Parnaíba: o Morro de Santa Cruz, no município de São Francisco, no Maranhão.

É na Avenida Desembargador Amaral onde está concentrada boa parte do comércio de Amarante. E foi lá, sentada à sombra de um jatobá centenário, que Arleide Santos lembrou da operadora TIM.

“A gente coloca os créditos e eles nunca chegam. Coloquei R$ 13 um dia desses e até hoje espero. Liguei pra TIM para reclamar e eles passaram de atendente para atendente, falei com umas quatro sem resolver nada, até que a gente desistiu”,
lembrou.

Seu José Aureliano Sousa, 62, plantou várias árvores às margens do Parnaíba, onde arrendou um quiosque da Prefeitura e explora o comercio de bebidas. Pelé Pintor, como é conhecido o simpático comerciante, faz questão de citar para os turistas as variedades de mangueiras – tabaco, espada, rola – e até um pau d’arco roxo, também plantado por ele na margem do Velho Monge.

A alegria de Pelé vai embora quando o assunto é a qualidade da telefonia. “Aqui tem TIM e Claro, mas o sinal da Oi, de São Francisco do Maranhão, também pega de vez em quando. Quando tem sinal, a gente não consegue ligar porque os créditos desapareceram. A gente compra hoje e somem no dia seguinte, use você ou não o celular”, denunciou, antes de querer fazer negócio com uma telha enorme, que Pelé garante ter mais de 150 anos. “Tá interessado?”.

O agropecuarista Constantino Norberto Costa estava substituindo a antena de rádio, por onde recebe o sinal da internet. “Estava com um probleminha por causa de uma ventania, mas coisa simples”, explicou. Na noite anterior, Constantino teve que ligar quatro vezes para conseguir conversar por pouco mais de 20 minutos. “A ligação caiu na quinta vez e eu não liguei mais”.

O agropecuarista também reclamou da Velox. “Contratei a Velox, eles até vieram instalaram os cabos prometendo voltar depois para concluir a instalação do equipamento, mas sumiram. Passei quatro meses esperando, mas nunca vieram completar o serviço”. Cansado de esperar, Constantino optou pela internet via rádio, que também tem seus problemas, mas permite o acesso à internet. “Aqui, 90% das pessoas que tem internet são via rádio, porque a Velox não funciona”.

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Tópicos: internet, velox, telefonia